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Por ser um produto sustentável e eficiente, o LED (Light Emitting Diode) tem sido cada vez mais utilizado em projetos luminotécnicos e também na decoração de ambientes. Conhecido por seu uso em lâmpadas, trata-se de um componente eletrônico semicondutor: ao ser energizado com prótons e elétrons, emite luz por meio de um diodo.
Quando se fala em eficiência energética e durabilidade, não há tecnologia que supere as lâmpadas de LED. Elas consomem 90% menos energia do que as incandescentes, por exemplo, e duram de 15 a 25 mil horas. Enquanto o baixo consumo de energia reduz o impacto ambiental e deixa a conta de luz mais barata no final do mês, a alta durabilidade também é ideal para locais onde a troca de lâmpadas não é fácil, como em piscinas e ambientes com pé-direito muito alto. Esse tipo de lâmpada apresenta, ainda, outros benefícios: não emite raios ultravioleta e infravermelho, e todos os seus componentes podem ser reciclados.
Ouro ponto positivo em relação às lâmpadas incandescentes e fluorescentes, entre outras, é que as lâmpadas de LED convertem toda a energia em luz, enquanto as demais emitem mais calor do que luz. Essa característica permite que ela seja usada em espaços pequenos.
O LED em forma de lâmpada, luminária, módulo ou fita pode ser aplicado nos mais variados projetos, em ambientes internos ou externos. Graças à eficiência energética, é ideal para edificações de grande porte ou que consomem muita energia, como indústrias, shopping centers e comércios.
Contudo, como o seu IRC (índice de Reprodução de Cores) é menor do que o de outras tecnologias, o LED não é indicado para locais que necessitem de alta reprodução de cor ou brilho, como cozinhas ou escritórios. Ele apresenta IRC-80, enquanto os modelos fluorescentes, IRC-95, e os incandescentes, IRC-100. Além disso, não suporta altas temperaturas, funcionando bem em áreas com temperatura entre -20°C e 40°C, e some se for usado junto com outra fonte luminosa. Assim, o LED é perfeito para iluminação cênica em jardins, piscinas, fachadas, halls, lavabos, quartos, e qualquer outro espaço que se queira destacar. Em salas, se a cor escolhida for a amarela, esse recurso deixa o ambiente mais aconchegante.
Mas não pense que qualquer lâmpada dicroica pode ser substituída por uma de LED. Como o fluxo luminoso varia de acordo com o tipo de lâmpada, o ambiente pode ficar claustrofóbico e com desconforto visual em caso de substituição mal planejada. é aí que entra o projeto luminotécnico.
Vendida por metro linear, a fita de LED é usada para iluminar ou decorar sancas, rodapés, degraus, corrimãos, espelhos e móveis. Há modelos específicos para área interna ou externa. Ela dura cerca de 35 horas, consome pouca energia e emite pouco calor. Há várias opções no mercado: com comprimentos e espessuras variadas; potência de 12 V a 24 V; com quantidade diversificada de LEDs por metro; e nas cores branca quente, branca neutra, branca fria, âmbar, amarela, azul, vermelha ou verde. Há ainda o sistema RGB (red, green, blue), no qual cada um dos LEDs possui as três cores, que se combinam para formar inúmeras outras tonalidades.
Embora seja simples, a instalação das fitas de LED precisa ser feita por profissionais capacitados, principalmente se as conexões elétricas forem soldadas. Os modelos monocromáticos de 5 m precisam de uma fonte compatível com a fita; plugue de tomada caso a fonte não o tenha; conectores ou solda de estanho; acessórios de conexão para ligar as fitas; ferramentas como chave de fenda, alicate, ferro de solda, fita isolante e tesoura. Veja nesta matéria como instalar fitas de LED.