Um dos principais âncoras do programa de revitalização do Porto Maravilha, Rio de Janeiro, o Museu do Amanhã é concebido no Píer Mauá, margeado por exuberante vegetação. São 30 mil m² contemplados por jardins, ciclovia e área de lazer.
O projeto arquitetônico, assinado pelo consagrado Santiago Calatrava, converge para uma estrutura predominantemente horizontal, com galerias laterais e um espelho d’água ao final do percurso.
O partido concentra um programa diverso com espaços dedicados à interação, pesquisa e reflexão, pautados em recursos tecnológicos – especialmente os de multimídia. Cada área está divida em eixos narrativos que instigam a discussão sobre o futuro socioambiental.
A condicionante para a execução do projeto é a sustentabilidade. Essa situação abrange desde a seleção de materiais que priorizam componentes reciclados – de baixa toxidade, alta durabilidade e que não agridem o meio ambiente – até princípios e regras em harmonia com a certificação LEED (Liderança em Energia e Projeto Ambiental). Um exemplo disso é aproveitamento da água da Baía de Guanabara para a climatização do interior do museu e reutilização no espelho d’água, além de placas para a captação da energia solar.
Para seguir esse conceito, a pintura do museu especifica um produto ecologicamente correto, antitérmico e com baixo índice de volatilidade: o DENVERSOL, da DENVER, uma tinta impermeabilizante à base de resina acrílica pura (isenta de estireno), flexível e de alta resistência às intempéries.
Com propriedades de irradiação ultravioleta e névoa salina, o produto assegura alta durabilidade e excelente reflexão solar – acima de 80% –, o que diminui o fluxo térmico no museu e contribui para a redução do consumo de energia elétrica.
A pintura é realizada em projeção pelo sistema airless – equipamento de alta pressão, que não utiliza ar –, com ganhos significativos em desempenho, qualidade e aproveitamento homogêneo. Um processo que valoriza o ambiente e permite a economia de material em torno de 30%.
São mais de 10 toneladas de DENVERSOL direcionadas a todas as áreas de concreto e alvenaria do museu, além de partes internas e externas.
O produto se destaca pela alta aderência em diversos substratos, servindo como pintura de coberturas brancas ou do tipo telhado frio; fechamento em argamassa, concreto, pré-moldado e sobre telhas; e acabamento elástico refletivo em impermeabilizações asfálticas. O DENVERSOL também acompanha as dilatações, contrações e a alcalinidade da superfície. É altamente resistente a fungos e assimila as microfissuras.