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Cresce uso de equipamentos em manejo de áreas verdes

Florestas urbanas e gramados necessitam de poda eficiente. A mecanização reduz custo operacional nessa área

Publicado em: 31/03/2016

Texto: Redação PE

Redação PE

Árvores e florestas localizadas nas zonas urbanas requerem equipamentos e processos específicos para manejo e conservação. Dados divulgados pela Vulcan Equipamentos informam que a quantidade de alvarás expedidos pela prefeitura de Curitiba para novas empresas de jardinagem aumentou de 247 para 532, entre 2011 e 2014. Isso abriu portas para a mecanização na área de jardinagem e paisagismo.

O diretor da Vermeer Brasil, Herbert Waldhuetter, informa que nos últimos cinco anos as vendas de equipamentos da empresa aumentaram nessa área. “Para esse ano, acreditamos num crescimento estável, não exponencial, porque temos observado números atraentes de outubro de 2015 até março de 2016. Estamos otimistas com as vendas no Brasil, há um mercado promissor a ser explorado”, diz o diretor.

Os picadores de galho, por exemplo, são equipamentos bem utilizados para podas e manutenção das áreas verdes. Ainda se vê caçambas de entulho empregadas no descarte desse material, que é bastante volumoso. Equipes e empresas utilizam esses picadores para recolher galhos, processam esse material e podem inclusive utilizá-los como compostagem, para fertilizar o próprio solo onde as árvores estão plantadas.

Com isso, a quantidade de pessoas e viagens de caminhões nesse trabalho é reduzida consideravelmente. Dependendo da espécie de árvore, enquanto são necessárias de sete a dez viagens de caminhão para transportar o material in natura na caçamba. Segundo um estudo feito pela Vermeer em conjunto com concessionárias de energia que fazem podas emergenciais e preventivas, o material picado pode ser transportado em apenas uma viagem.

Vários condomínios utilizam esse equipamento, como Estância Palavra da Vida, em Atibaia (SP), Condomínio Acapulco e Associação dos Proprietários do Iporanga, ambos em Guarujá (SP), Condomínio Shangrilá, em Campinas (SP), Residencial Fazenda da Grama, em Itupeva (SP), São Paulo Golfe Clube, na capital paulista, entre outros. “Para a aquisição do equipamento, os condôminos gastam em média R$ 30 mensais durante cinco meses num condomínio de médio porte”, informa Herbert.

Mecanização reduz custo operacional no manejo de árvores

A Vermeer possui mais de 500 equipamentos atuando na área de podas em todo o Brasil. “Esse mercado de trituração e picagem de madeira passou a ser explorado há pouco tempo. Hoje, as áreas verdes conhecidas como florestas urbanas, requerem um manejo bem elaborado e eficiente conforme procedimentos internacionais de poda para conservar a arborização. Os contratos atualmente estão escassos e as empresas prestadoras de serviço precisam reduzir custos operacionais para terem competitividade”, explica Herbert.

O Engenheiro Agrônomo Pedro Mendes Castro, da CEMIG – Companhia Energética de Minas Gerais, informa que a concessionária dedica especial atenção ao assunto árvores x rede elétrica. “Árvores urbanas são consideradas serviço de utilidade pública e por isso devem ser cultivadas com boas práticas de planejamento, implantação e manutenção”, diz. Para ele a arborização das cidades, além da estratégia de amenização de aspectos ambientais adversos, é importante sob os aspectos ecológico, histórico, cultural, social, estético e paisagístico.

De acordo com o manual “Técnicas de Plantio e Podas de Árvores Urbanas” elaborado pela CEMIG, que contempla normas para florestas urbanas, manejo de árvores, arbustos e outras plantas lenhosas, a ausência de poda pode acarretar problemas como desenvolvimento de galhos baixos, troncos codominantes e frágeis, defeitos como casca inclusa, acúmulo de galhos mortos e risco grande de quebras.

“O bom manejo encurta ou elimina galhos baixos. Isso desobstrui a passagem para o trânsito de pedestres e veículos, mantendo a saúde das árvores, especialmente as de meia-idade e adultas. Também influencia no número e tamanho das flores ou frutos e aumento dos cachos de flores em certas espécies”, explica Castro, da CEMIG.

Ele informa que um estudo desenvolvido na Universidade da Flórida comprova que a poda também reduz o ângulo de curvatura do tronco, quando árvores são submetidas a ventos de alta intensidade.

Redução de custos na manutenção de gramados e jardins

Na temporada de chuvas e temperaturas quentes, gramados e jardins crescem mais e merecem cuidados. Para a manutenção dessas áreas, a Husqvarna fornece o cortador de grama LC 140. Robusto e de fácil utilização, o modelo conta com motor Briggs & Stratton, plataforma de corte em aço, roda rolamentada, ajuste de altura do corte da grama, coletor e empunhadura suave. Além disso, para facilitar armazenamento e transporte, o equipamento possui cabo dobrável.

“Ele pode ser utilizado, por exemplo, para fazer a manutenção do gramado de sítios ou do jardim de casa. Todos os detalhes do equipamento foram pensados para garantir a ergonomia e o conforto do operador”, explica Graziela Lourensoni, gerente de produtos da Husqvarna.

A empresa fornece no Brasil um cortador de grama com potência simultânea nas quatro rodas. Por ser 4x4, o equipamento oferece ao operador equilíbrio e potência no corte de grama em terrenos nas mais adversas condições, como áreas montanhosas ou irregulares. De acordo com a fabricante, as rodas traseiras mais altas aumentam a capacidade de manobra e garantem controle na operação.

"Estamos apostando fortemente no mercado de cortadores de grama, por isso decidimos inovar e lançar o primeiro com tração nas quatro rodas, o que torna o equipamento altamente potente e seguro no manuseio. Essa é uma novidade que certamente terá uma grande aceitação no Brasil, pois pode ser utilizado nos mais diferentes tipos de terrenos", ressalta Graziela.

Os tratores cortadores de grama são equipados com recursos para auxiliar em diferentes tipos de serviço, como manutenção de gramados em hotéis e resorts, campos de golfe e futebol, canteiros de rodovias e jardins. O modelo GT52XLSi, da Husqvarna, conta com plataforma de corte soldada e chassis robusto para trabalhos intensivos.

Com sistema de ignição SmartSwitch™, que permite ligar o equipamento com um único toque no botão on/off, dispensando uso de chaves, possibilita o acionamento da marcha ré e conta com um sistema de informações em tempo real, por meio de luzes que indicam ações como: a mudança do freio de estacionamento, nível de carga da bateria, faróis e acionamento da lâmina. Além de tudo, o modelo pode ser utilizado no modo piloto automático para trabalhar em velocidade constante, mesmo em terrenos irregulares.

Versatilidade das minicarregadeiras e minivaletadeiras

​Equipamentos como minicarregadeiras e minivaletadeiras também são versáteis para trabalhar nesses serviços, podendo ser implementadas com ferramentas opcionais para o trabalho na construção, assim como na jardinagem.

As minicarregadeiras Vermeer, por exemplo, fazem movimentação de material, acessam locais confinados e estreitos para realizar serviços diversos, carregam elementos pesados e, de acordo com a fabricante, movimentam-se de forma prática, independente das condições de solo. A máquina possui joystick de comando multifunção, com ação do braço hidráulico e do implemento, além de sensor de presença.

A operação pode ser visualizada por cima do equipamento. Com carga nominal de 340 kg, força de arraste de 970 kg e capacidade de elevação 2,15 m, produz em média 12 metros cúbicos por hora – equivalência de oito a dez caminhões de galhadas para um de material triturado.

Já as minivaletadeiras fornecidas pela Vermeer trabalham em instalação de tubulações diversas, como em redes de energia, água, fibra, aterramento elétrico e baldrame. As máquinas contam com sistema de segurança através de sensores de presença, fuso infinito que mói a terra escavada para reaterramento ágil, Bits Shark, Rotary ou Concha, revestidos com tungstênio, lança de escavação com largura configurável, 10 cm, 15 cm ou 20 cm. Com produção média de 1 m por minuto, contam com esteiras de borracha com maior aderência e dirigibilidade e motorização a gasolina com injeção eletrônica.

 

Colaboraram para esta matéria

Graziela Lourensoni - Gerente de produtos da Husqvarna

Herbert Waldhuetter - Diretor da Vermeer Brasil

Pedro Mendes Castro - da CEMIG – Companhia Energética de Minas Gerais

Vulcan Equipamentos