Duchas autolimpantes: saiba como funcionam e conheça vantagens
O produto possui tecnologia que faz a limpeza dos crivos quando o registro é fechado e evita sua manutenção periódica, como ocorre nos chuveiros convencionais
Texto: Redação AECweb/e-Construmarket
Solução evita o entupimento nas saídas dos jatos d’água (Foto: Naypong Studio/Shutterstock)
Uma situação bastante desagradável é tomar banho de pingos em um chuveiro. Muito comum, a situação decorre do entupimento nas saídas dos jatos d’água, exigindo sua limpeza com alguma frequência. A solução desenvolvida pela indústria de metais sanitários que evita esse transtorno é a ducha autolimpante. “Ela é recomendada, principalmente, para locais onde a água que é recebida pela ducha é acompanhada de calcário, excesso de cloro ou outras impurezas que ocasionam a obstrução das saídas de água”, informa Paulo Galina, gerente de Marketing da Lorenzetti.
“Trata-se de um chuveiro que possui sistema autolimpante, que evita entupimento dos crivos, garantindo a saída da água e a performance do jato”, fala Grasiele Moura, coordenadora de Marketing de Produtos da Tigre. Ao impedir que impurezas e sujeiras fiquem concentradas nas saídas dos jatos de água, essas duchas também dispensam a necessidade de manutenção regular do produto, ação que ocorre periodicamente com os modelos convencionais.
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Como funcionam
Trata-se de um chuveiro que possui sistema autolimpante, que evita entupimento dos crivos, garantindo a saída da água e a performance do jatoGrasiele Moura
Galina explica que as duchas autolimpantes apresentam sistema com bicos internos que fazem a limpeza dos furos da passagem de água automaticamente, toda vez que o fluxo de água é interrompido. Ou seja, toda vez que o usuário fecha o registro, o chuveiro executa a autolimpeza. “No mais, as duchas autolimpantes contam com as mesmas características que os modelos convencionais”, diz.
Moura detalha o sistema antirresíduo exclusivo da empresa: “A pressão interna da água pressiona o conjunto de bicos dos jatos da água, que acabam encaixando nos furos do crivo. Ao fechar o registro, o conjunto de bicos recua, voltando para a posição inicial, retirando algum resíduo que pode estar obstruindo a passagem do jato”.
Instalação
O único aspecto que deve receber atenção, assim como nas demais duchas, é em relação à altura do ponto da saída da água até o piso do box ou da banheira, que deve ser de cerca de 2,10 metrosPaulo Galina
As duchas autolimpantes disponíveis no mercado são de metal, portanto, compatíveis com sistemas de aquecimento a gás, solar ou boiler. O produto pode ser instalado em qualquer banheiro, seja com alta ou baixa pressão. “O único aspecto que deve receber atenção, assim como nas demais duchas, é em relação à altura do ponto da saída da água até o piso do box ou da banheira, que deve ser de cerca de 2,10 metros”, observa Galina, acrescentando que a limpeza do produto deve ser feita com pano macio, água e sabão neutro, evitando a utilização de palha de aço ou produto abrasivo.
Custo-benefício
De acordo com Galina, os preços das duchas autolimpantes variam muito no mercado. “Mas, na sua grande maioria, apresentam excelente custo-benefício, uma vez que contam com uma tecnologia diferenciada e preços próximos aos de duchas tradicionais com design similar”, afirma.
“Todos os nossos chuveiros possuem algum diferencial, portanto, não temos como comparar os preços. Cada consumidor escolhe a ducha que mais lhe agrada, seja de massagem, aquele que oferece maior volume de água ou maior economia também”, ressalta Moura.
Evolução
O produto evoluiu para o sistema de duchas com diferentes tipos de jato, sendo que a autolimpeza ocorre na troca de jatos. Por meio de um botão seletor, é possível escolher entre os jatos: massageador, massageador+radial, radial, radial+pulsante e pulsante. Essa linha é acompanhada de uma rede de contenção de resíduos, que retém as sujeiras antes de chegarem ao espalhador, para evitar ainda mais a obstrução dos furos. “Para a limpeza da rede, de forma a desobstruir a passagem da água, basta passar um jato de água no sentido contrário ao de funcionamento”, finaliza Galina.
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Colaboração técnica
- Grasiele Devigili Meireles Moura – É especialista em Marketing de Varejo pela PUC-PR (2010) e em Planejamento Estratégico pela PUC-SC (2012). Atua no mercado de construção civil há mais de 15 anos. É coordenadora de Marketing de Produtos na Tigre, responsável na gestão do portfólio e categoria.
- Paulo Galina – Formado em Administração de Empresas pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul, tem MBA em Economia e Gestão Empresarial na Fundação Getúlio Vargas – FGV (2010). É gerente de Marketing na Lorenzetti, onde trabalha há 32 anos.