Energia e água: uso eficiente e lucrativo
Para racionalizar os custos, empresas procuram por equipes antenadas com as melhores práticas de mercado
Para racionalizar os custos, empresas procuram por equipes antenadas com as melhores práticas de mercado e orientadas por um atendimento personalizado
Redação AECweb
A especialização da Indeco em soluções para o uso racional da água e eficiência energética, faz dela ‘o departamento de energia e água de empresas dos mais diferentes portes’, conforme seu próprio slogan. Segundo o diretor, Otavio Santoro, empresas de pequeno e médio porte não têm condições para manter profissionais de alta capacidade técnica ou procedimentos de controle e monitoramento destas utilidades. Além disso, poucas empresas de grande porte possuem em seus quadros de recursos humanos profissionais especializados e atualizados com as oportunidades de mercado.
“Assim, a Indeco surge como alternativa e oportunidade para que essas empresas, ansiosas por racionalizar seus custos e preocupadas em aumentar a rentabilidade de seus investimentos, possam usufruir uma equipe antenada com as melhores práticas de mercado e orientada por um atendimento personalizado, de forma que atendam a sua cultura empresarial”, explica Otavio Santoro.
Atendendo as exigências da certificação LEED de impacto ambiental, a Indeco desenvolve projetos para a formação da matriz
A empresa atua junto a construtoras para, já na fase de construção, aplicar o projeto de geradores no horário de ponta. Nesse caso, a construtora e o condomínio são os principais beneficiados pela redução dos investimentos. A sociedade também ganha, pois haverá menor necessidade de investimentos vultosos em novas fontes de geração de energia. Atualmente, hotéis e condomínios comerciais figuram entre os principais clientes da Indeco que utilizam fontes renováveis.
“Quanto ao suprimento de água, temos utilizado soluções de baixo impacto ambiental, tais como o reuso de esgoto, de efluentes e de águas pluviais. Também defendemos a idéia de que a utilização de águas extraídas de poços profundos gera grandes benefícios a sociedade, que adquire maior controle sobre o consumo, os descartes e as perdas nos processos e instalações. Além disso, esta mesma quantidade eficientemente explorada deixou de ser manipulada pelas concessionárias de tratamento e distribuição de água, que trabalham, em média, com 40% de perdas em suas atividades”, explica Otavio Santoro.
Custo-benefício
Os projetos realizados pela Indeco estão voltados a redução de custos unitários de consumo da energia e de água dentro das empresas, independente se o consumo tiver características produtivas ou administrativas. “Entre as várias vantagens existentes nesse modelo, uma das mais significativas é a aplicação de contratos de performance, onde os ganhos financeiros obtidos são repartidos entre as partes. Outra, é a aplicação de recursos financeiros da própria Indeco nos projetos de eficiência energética. Com isso, a Indeco acaba levando aos seus clientes conhecimento técnico e regulatório especializados, recursos financeiros que viabilizam os projetos idealizados e a redução de custos trabalhistas”, diz o diretor.
Obedecendo ao amplo leque de complexas normas, regras e cronogramas exigentes, o MLEE - Mercado Livre de Energia Elétrica é uma das soluções trabalhadas pela Indeco. “Trata-se de uma grande operação financeira que tem como base as quantidades de energia consumidas pelo consumidor e a quantidade produzida pelo gerador. Mensalmente, são feitos os balanços, ajustes e a contabilização das energias consumidas e produzidas de cada uma das partes na CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Todo o modelo foi desenhado, de forma a manter a maior transparência e a continuidade das operações no curto e longo prazo para os agentes deste mercado. Praticamente não há interferência física nas instalações do consumidor, havendo apenas uma readequação das responsabilidades pela comercialização da energia e de sua entrega física ao consumidor. A CCEE tem sido o agente responsável pelo sucesso deste mercado, pois tem se dedicado ao marco regulatório e à transparência das operações e procedimentos”, defende.
O processo de migração dos consumidores obedece às regras discutidas com a sociedade e tem a participação de todos os agentes envolvidos na produção, distribuição e consumo do sistema elétrico brasileiro. Assim, cada novo consumidor que se habilita a migrar para o mercado livre tem informações a prestar aos outros agentes envolvidos na operação. A Indeco entende que o melhor modelo de um cliente consumidor migrar para o mercado livre, se dá por meio de assessoria ciente de suas responsabilidades e que possua profundos conhecimentos deste processo migratório. Segundo Otavio Santoro, esse modelo de suprimento de energia elétrica ainda não esta aberto aos condomínios residenciais, mas já existem condomínios comerciais, hotéis e shopping centers que aderiram, obtendo grandes ganhos financeiros.
Água potável e reuso
Em sua grande maioria, os edifícios e condomínios necessitam basicamente de água potável para o consumo humano e para as suas torres de resfriamento. “Nesses casos, a Indeco tem efetuado tratamento de ferro, manganês e amônia, além da adequação da água potável à portaria MS 518. Os edifícios de maior porte, normalmente da categoria AAA, têm nos solicitado, também, a implantação de estações de tratamento de esgotos e de águas pluviais, que exigem complexidade técnica e maior disponibilidade de recursos financeiros”, observa.
Otavio Santoro relata o ‘case’ de recente projeto implantado pela Indeco no Blue Tree Verbo Divino - hotel 4 estrelas na região da Chácara Santo Antonio, que consome cerca de 2.300 m3/mês de água potável para banhos, restaurante, lavanderia, jardinagem, limpeza e torres de resfriamento. “A região do hotel possui hidrologia de características com alto teor de ferro e manganês, o que resultou na paralisação de seu uso por vários anos. Quando a Indeco assumiu o suprimento de águas do empreendimento, efetuou uma análise químicofísica, que resultou num teor perto de 10 mg/L de ferro, imprópria para qualquer consumo, já que o parâmetro aceito pela legislação é de apenas 0,3 mg/L. Para o tratamento do ferro e manganês, utilizamos filtros de zeolito, com retrolavagem, de 1 a 2 vezes ao dia, além dos filtros de carvão e cloração”, conta.
As soluções implantadas foram além, já que o alto teor de ferro deteriorou a bomba submersa e os tubos de aço galvanizados utilizados nas instalações do poço profundo. “Neste caso, devido ao ataque físico, fomos obrigados a adquirir uma nova bomba submersa de 3 hp trifásica 380 V, e optamos em substituir todos os tubos de aço por tubos redutor de PVC de 2”.
Pode-se estimar que a utilização desse poço profundo pelo hotel, nos últimos 12 meses, tenha evitado a perda de 10.850 m3 de água potável e tratada pela Sabesp, considerando que em média há 40% de perdas técnicas e comerciais.
Neste momento, estamos implantando a Fase II do projeto, que deve resultar na redução de cerca de 25% nos custos de esgoto por meio da avaliação das quantidades não lançadas na rede coletora”, afirma Otavio Santoro.
Ele esclarece que “os contratos de performance, aliados à possibilidade de aplicação de recursos financeiros da Indeco nos projetos, são eficientes instrumentos de ampliação e facilitação dos negócios de eficiência energética. Atualmente, estamos aplicando o mesmo modelo de contrato aos negócios de água. Em ambos os casos, isentamos o nosso cliente de quaisquer riscos técnicos e financeiros envolvidos nos projetos”, conclui.
Redação AECweb