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Energia e água: uso eficiente e lucrativo

Para racionalizar os custos, empresas procuram por equipes antenadas com as melhores práticas de mercado

Publicado em: 16/03/2009

Texto: Redação AECweb

Para racionalizar os custos, empresas procuram por equipes antenadas com as melhores práticas de mercado e orientadas por um atendimento personalizado

Energia e água: uso eficiente e lucrativo

Redação AECweb

A especialização da Indeco em soluções para o uso racional da água e eficiência energética, faz dela ‘o departamento de energia e água de empresas dos mais diferentes portes’, conforme seu próprio slogan. Segundo o diretor, Otavio Santoro, empresas de pequeno e médio porte não têm condições para manter profissionais de alta capacidade técnica ou procedimentos de controle e monitoramento destas utilidades. Além disso, poucas empresas de grande porte possuem em seus quadros de recursos humanos profissionais especializados e atualizados com as oportunidades de mercado.

 “Assim, a Indeco surge como alternativa e oportunidade para que essas empresas, ansiosas por racionalizar seus custos e preocupadas em aumentar a rentabilidade de seus investimentos, possam usufruir uma equipe antenada com as melhores práticas de mercado e orientada por um atendimento personalizado, de forma que atendam a sua cultura empresarial”, explica Otavio Santoro.

Atendendo as exigências da certificação LEED de impacto ambiental, a Indeco desenvolve projetos para a formação da matriz

energética e água, por meio de fontes renováveis e de baixo impacto ambiental. “No que diz respeito à energia elétrica, temos recomendado a utilização de energia gerada em fontes hidrelétricas e biomassa, modelo que se viabilizou após a consolidação de mercado livre de energia”, diz.

A empresa atua junto a construtoras para, já na fase de construção, aplicar o projeto de geradores no horário de ponta. Nesse caso, a construtora e o condomínio são os principais beneficiados pela redução dos investimentos. A sociedade também ganha, pois haverá menor necessidade de investimentos vultosos em novas fontes de geração de energia. Atualmente, hotéis e condomínios comerciais figuram entre os principais clientes da Indeco que utilizam fontes renováveis.

“Quanto ao suprimento de água, temos utilizado soluções de baixo impacto ambiental, tais como o reuso de esgoto, de efluentes e de águas pluviais. Também defendemos a idéia de que a utilização de águas extraídas de poços profundos gera grandes benefícios a sociedade, que adquire maior controle sobre o consumo, os descartes e as perdas nos processos e instalações. Além disso, esta mesma quantidade eficientemente explorada deixou de ser manipulada pelas concessionárias de tratamento e distribuição de água, que trabalham, em média, com 40% de perdas em suas atividades”, explica Otavio Santoro.

Energia e água: uso eficiente e lucrativo

Custo-benefício
Os projetos realizados pela Indeco estão voltados a redução de custos unitários de consumo da energia e de água dentro das empresas, independente se o consumo tiver características produtivas ou administrativas. “Entre as várias vantagens existentes nesse modelo, uma das mais significativas é a aplicação de contratos de performance, onde os ganhos financeiros obtidos são repartidos entre as partes. Outra, é a aplicação de recursos financeiros da própria Indeco nos projetos de eficiência energética. Com isso, a Indeco acaba levando aos seus clientes conhecimento técnico e regulatório especializados, recursos financeiros que viabilizam os projetos idealizados e a redução de custos trabalhistas”, diz o diretor.

Obedecendo ao amplo leque de complexas normas, regras e cronogramas exigentes, o MLEE - Mercado Livre de Energia Elétrica é uma das soluções trabalhadas pela Indeco. “Trata-se de uma grande operação financeira que tem como base as quantidades de energia consumidas pelo consumidor e a quantidade produzida pelo gerador. Mensalmente, são feitos os balanços, ajustes e a contabilização das energias consumidas e produzidas de cada uma das partes na CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Todo o modelo foi desenhado, de forma a manter a maior transparência e a continuidade das operações no curto e longo prazo para os agentes deste mercado. Praticamente não há interferência física nas instalações do consumidor, havendo apenas uma readequação das responsabilidades pela comercialização da energia e de sua entrega física ao consumidor. A CCEE tem sido o agente responsável pelo sucesso deste mercado, pois tem se dedicado ao marco regulatório e à transparência das operações e procedimentos”, defende.

O processo de migração dos consumidores obedece às regras discutidas com a sociedade e tem a participação de todos os agentes envolvidos na produção, distribuição e consumo do sistema elétrico brasileiro. Assim, cada novo consumidor que se habilita a migrar para o mercado livre tem informações a prestar aos outros agentes envolvidos na operação. A Indeco entende que o melhor modelo de um cliente consumidor migrar para o mercado livre, se dá por meio de assessoria ciente de suas responsabilidades e que possua profundos conhecimentos deste processo migratório. Segundo Otavio Santoro, esse modelo de suprimento de energia elétrica ainda não esta aberto aos condomínios residenciais, mas já existem condomínios comerciais, hotéis e shopping centers que aderiram, obtendo grandes ganhos financeiros.

Água potável e reuso
Em sua grande maioria, os edifícios e condomínios necessitam basicamente de água potável para o consumo humano e para as suas torres de resfriamento. “Nesses casos, a Indeco tem efetuado tratamento de ferro, manganês e amônia, além da adequação da água potável à portaria MS 518. Os edifícios de maior porte, normalmente da categoria AAA, têm nos solicitado, também, a implantação de estações de tratamento de esgotos e de águas pluviais, que exigem complexidade técnica e maior disponibilidade de recursos financeiros”, observa.

Otavio Santoro relata o ‘case’ de recente projeto implantado pela Indeco no Blue Tree Verbo Divino - hotel 4 estrelas na região da Chácara Santo Antonio, que consome cerca de 2.300 m3/mês de água potável para banhos, restaurante, lavanderia, jardinagem, limpeza e torres de resfriamento. “A região do hotel possui hidrologia de características com alto teor de ferro e manganês, o que resultou na paralisação de seu uso por vários anos. Quando a Indeco assumiu o suprimento de águas do empreendimento, efetuou uma análise químicofísica, que resultou num teor perto de 10 mg/L de ferro, imprópria para qualquer consumo, já que o parâmetro aceito pela legislação é de apenas 0,3 mg/L. Para o tratamento do ferro e manganês, utilizamos filtros de zeolito, com retrolavagem, de 1 a 2 vezes ao dia, além dos filtros de carvão e cloração”, conta.

As soluções implantadas foram além, já que o alto teor de ferro deteriorou a bomba submersa e os tubos de aço galvanizados utilizados nas instalações do poço profundo. “Neste caso, devido ao ataque físico, fomos obrigados a adquirir uma nova bomba submersa de 3 hp trifásica 380 V, e optamos em substituir todos os tubos de aço por tubos redutor de PVC de 2”.

Pode-se estimar que a utilização desse poço profundo pelo hotel, nos últimos 12 meses, tenha evitado a perda de 10.850 m3 de água potável e tratada pela Sabesp, considerando que em média há 40% de perdas técnicas e comerciais.

Neste momento, estamos implantando a Fase II do projeto, que deve resultar na redução de cerca de 25% nos custos de esgoto por meio da avaliação das quantidades não lançadas na rede coletora”, afirma Otavio Santoro.

Ele esclarece que “os contratos de performance, aliados à possibilidade de aplicação de recursos financeiros da Indeco nos projetos, são eficientes instrumentos de ampliação e facilitação dos negócios de eficiência energética. Atualmente, estamos aplicando o mesmo modelo de contrato aos negócios de água. Em ambos os casos, isentamos o nosso cliente de quaisquer riscos técnicos e financeiros envolvidos nos projetos”, conclui.




Redação AECweb