Os trabalhos de demolição estão interligados por uma meta comum: a produtividade. Devem contar com o apoio essencial de equipamentos que reúnam potência, eficiência e durabilidade, tripé básico para aquisição ou locação dos rompedores hidráulicos.

Alguns rompedores são constituídos por um corpo único, o que dispensa o uso de parafusos laterais inevitavelmente suscetíveis à quebra, afrouxamento e perda ao longo da operação. A onda de choque repercute pela ferramenta de forma uniforme, garantindo transmissão integral da força para o material a ser demolido.

Uma crença comum quando se fala em rompedores, é que a eficiência do rompedor está diretamente ligada ao seu peso. De acordo com os especialistas, a eficiência desse implemento é avaliada pela frequência e força de impacto. A combinação desses dois fatores – e não o peso - é determinante para a aplicação mais adequada a cada situação.

Para operações em rocha recomenda-se um maior poder de impacto e menor frequência. Isto porque, de maneira geral, as rochas se quebram não pela repetição, mas pela força dos golpes. O inverso ocorre na construção civil. O concreto não necessita de grande impacto para romper-se, o que vale, nesse caso, é constância das batidas.

Nem por isso o peso do martelo merece menos atenção. Esse é um fator que não pode ser desprezado. Muitas vezes, na necessidade de buscar mais produtividade acopla-se um martelo de peso maior que a máquina portadora pode suportar, e evidentemente traz problemas. Um rompedor não pode ter um peso superior a 10% da máquina.

O ideal é que fique na faixa dos 7% a 8%. Um rompedor muito pesado acoplado à lança pode comprometer a estabilidade da retroescavadeira ou da escavadeira podendo inclusive causar o seu tombamento.

Fonte:

Rudinei da Silva - Gerente de pós-venda da BTK Demolition Brasil

Força dos martelos hidráulicos dimensiona as demolições