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Lubrificação correta garante vida útil das máquinas

A gestão de fluidos executada periodicamente também aumenta a produtividade nos canteiros

Publicado em: 22/10/2013Atualizado em: 13/11/2013

Texto: Redação PE

A lubrificação dos equipamentos é tarefa que exige disciplina e periodicidade, sob o risco de colocar em xeque o bom funcionamento, a garantia e a disponibilidade das máquinas. As consequências são graves quando falta cuidado nesse aspecto: há desgaste acelerado de peças, elevação dos custos de manutenção, queda na produtividade, redução da vida útil ou “envelhecimento precoce” da frota.

As falhas no armazenamento dos lubrificantes, a negligência nas operações de lubrificação e o prolongamento do período de troca para além do que é recomendado pelos fabricantes são exemplos típicos de descuido, pois independente dos interesses comerciais os fabricantes e dealers são os que melhor conhecem a necessidade de manutenção dos equipamentos que fornecem.

A lubrificação correta proporciona acréscimo de 6% no rendimento dos equipamentos; aumento de 30% da vida útil e diminuição em 56% na manutenção. Muitas empresas incorporaram à rotina de cuidados com a frota a gestão de fluidos, um conjunto de procedimentos de controle focado na lubrificação que inclui até a análise periódica dos lubrificantes por laboratórios especializados.

Evitar a contaminação

Proteger os lubrificantes dos agentes contaminantes é outro cuidado crucial. Os principais contaminantes são: a água, a poeira, a fuligem e as partículas metálicas resultantes do atrito entre os componentes da máquina. A contaminação do lubrificante pode causar o entupimento de mangueiras, ressecamento dos selos e anéis, formar borras, além de tornar o óleo impróprio para sua principal função, pois ele perde algumas características fundamentais para lubrificação.

As formas mais eficazes de evitar a contaminação dos lubrificantes são seu correto armazenamento e manuseio. Normalmente são acondicionados em tambores metálicos, mas o ideal é que fiquem em local coberto protegido da umidade e do calor já que a variação de temperatura pode alterar a viscosidade do óleo.

Todo o cuidado no manuseio dos lubrificantes é pouco. Quanto menos transferência (latas, funis, baldes) intermediar a operação menor será o risco de contaminação. As bombas para transferência, assim como a tampa do tambor, devem ser limpas antes e depois da operação com um pano de algodão, cujas bordas devem estar costuradas, formando uma bainha a fim de que não soltem fiapos.

Fontes:
Júlio César Bachiega de Oliveira, diretor industrial da Impacto Implementos Rodoviários
Rodolfo Cafer, departamento de vendas e After marketing da Mahle Metal Leve