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Recapagem de pneus exige cuidados especiais

Carcaça em bom estado garante longevidade e maior custo benefício.

Publicado em: 01/10/2013Atualizado em: 30/10/2013

Texto: Redação PE

Com tráfego intenso e operações severas nos canteiros de obras, chega um momento em que os pneus de caminhões e equipamentos precisam de uma recapagem para continuarem trabalhando. Por garantir longevidade e ter um custo menor, esta é uma opção atraente, mas é preciso cuidado e segurança para trabalhar com os pneus nessas condições, caso contrário os riscos de acidentes são alarmantes, já que a banda de rodagem que se solta do pneu pode causar acidentes graves e deixar prejuízos.

Todos os pneus saem de fábrica com estrutura apropriada para receber recapagem. Esse serviço segue normas internacionais de segurança, onde é feita uma série de testes na carcaça, e só depois disso os pneus aprovados seguem para a raspagem antes de receber a nova capa. Depois de vulcanizados a 110º C, podem voltar a rodar.

Se a carcaça estiver em bom estado, o equipamento pode receber de dois a três recapeamentos, com bom custo benefício: De acordo com a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), cada serviço custa em média R$ 400 e o pneu pode rodar mais dois anos, se for bem conservado. Um pneu zero km para caminhão custa cerca de R$ 2 mil.

Por isso, os cuidados com a conservação são cruciais no gerenciamento de manutenção da frota. Pneus não são produtos baratos nem para automóveis de passeio. Sua vida útil depende de detalhes na conservação e uso rotineiro. É preciso atentar para as velocidades e cargas máximas permitidas por pneu, que é o determinante para cada tipo de serviço. Respeitar esses limites, utilizando o pneu correto para cada aplicação, é o essencial para o melhor uso do produto e consequentemente da máquina.

O pneu fora de estrada tem ainda a particularidade dos compostos da banda de rodagem que podem ser otimizados para cada aplicação: terra, rocha, calcário, entre outros tipos de solo abrasivos. Além disso, há específicos para motoniveladoras, carregadeiras, moto-scrapers e caminhões que levam em conta as aplicações acima criando nichos específicos para cada um. A pressão de ar utilizada na inflação do pneu deve sempre ser aferida com regularidade, e adequada a cada serviço e aplicação. Evitar o contato dos pneus com óleos e graxas, que reagem com a borracha, também contribui para maximizar a vida útil do pneu.

Se essas condições de pressão não forem acertadas, por exemplo, além de comprometer a segurança do veículo – a estabilidade diminui e o condutor perde a capacidade de manejo – o equipamento consumirá mais combustível.

Fonte: Divulgação Goodyear
José Antônio Spinassé - diretor da Satélite Terraplenagem
Alberto Mayer, presidente da Anip - Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos
Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores)