Revestimentos antibacterianos protegem ambientes de contaminação
Soluções deixam o espaço higienizado sem perder suas propriedades decorativas
Texto: Redação AECweb/e-Construmarket
Bar da piscina Residencial Mont Blanc - Engefor Engenharia (Belo Horizonte - MG) - Projeto da arquiteta Graziella Nicolai
Laminado melamínico decorativo de alta pressão Formica - Formiwall Formica - padrão M895 - Indian Eboni - acabamento rústico
Foto: Jomar Bragança
Os revestimentos antibacterianos se consolidam no mercado da construção e da arquitetura como excelentes opções para ambientes públicos, áreas comerciais com grande circulação de pessoas e, principalmente, clínicas e hospitais.
De acordo com José Reinaldo Missiato, gerente de marketing de produto e desenvolvimento da Formica, o uso de revestimentos antibacterianos evita a proliferação de bactérias seja por contato com alimentos ou por meio de toque. “Isso proporciona mais segurança contra as diversas doenças causadas por contaminação dentro de ambientes residenciais e comerciais”, esclarece.
Missiato destaca que a utilização dos revestimentos antibacterianos não tem restrição – podem ser aplicados em pisos ou paredes. “Além de não necessitar de cuidados especiais, a manutenção deve ser feita somente com pano úmido e detergente neutro, não devendo ser utilizados produtos abrasivos”.
Fachada SPA Lotus em Belo Horizonte - Projeto da arquiteta Graziella Nicolai
Laminado TS Exterior Formica padrão M881 Canyon - acabamento texturizado.
Foto: Jomar Bragança
A arquiteta Graziella Nicolai lembra que os revestimentos antibacterianos são também recomendados para as chamadas ’áreas molhadas’, ou seja, cozinhas, banheiros, áreas de serviço, e todos os ambientes com umidade ou que necessitem de um material com alta durabilidade.
QUALIDADE
Revestimentos antibacterianos proporcionam mais segurança contra as diversas doenças causadas por contaminação dentro de ambientes residenciais e comerciais
O gerente de produto Carlos Lima, da Pertech do Brasil, diz que os laminados de alta pressão fabricados pela empresa seguem os padrões de qualidade ISO 4586-1, e possuem certificado sobre a eficiência da atividade antibacteriana. “Têm propriedades antibacterianas permanentes, sendo o material de revestimento ideal tanto para superfícies de móveis, armários e balcões quanto para pisos e paredes de hospitais, laboratórios, consultórios, cozinhas industriais e demais ambientes que necessitam de higienização perfeita, pois previnem a proliferação de fungos e bactérias. É importante destacar que o material pode ter limpeza diária sem a perda de suas propriedades antibacterianas e decorativas.”
NORMAS INTERNACIONAIS
Apesar de o Brasil não ter uma regulamentação para revestimentos antimicrobianos de superfície, alguns fabricantes seguem os parâmetros internacionais de instituições como FDA e o EPA nos Estados Unidos e da Comunidade Europeia.
“O Brasil tem normas apenas para os produtos de limpeza e desinfecção, quando a proteção dos revestimentos não se encaixa. Por isso, adotamos a experiência internacional referente tanto ao conhecimento de segurança aos usuários e materiais, como do que é permitido em outros países”, afirma Karina Vasconcellos Zantetti Von Staa, Gerente de Marketing da Microban.
A representante da Microban destaca ainda que os produtos da empresa são incorporados juntamente com outras matérias-primas de forma a interferir o mínimo possível no processo do cliente. “Isso se dá em relação a um esmalte, verniz, polímero, ou outros materiais. Desta forma não é necessário um preparo da superfície porque os compostos são adicionados no processo normal de forma a fazer parte da estrutura final do produto ou do acabamento e garantir eficácia e durabilidade pela vida útil do produto”, explica Karina Vasconcellos.
SEM RESTRIÇÕES
Qualquer material pode receber a tecnologia antimicrobiana, assim também como os variados materiais plásticos, tintas, vernizes, resinas diversas, látex, vinil, fibras, têxtil, além dos revestimentos cerâmicos e porcelanatos esmaltados.
No entanto, a Gerente de Marketing da Microban alerta que a aplicação dos revestimentos antibacterianos requer um tipo de formulação que varia com a natureza do produto a que se destina, além da durabilidade pretendida e forma de utilização e de limpeza. “Não há uma formulação única para o mesmo tipo de aplicação já que cada projeto pode demandar benefícios diferentes”, lembra Karina Vasconcellos.
Colaboraram para esta matéria
- José Reginaldo Missiato – Formação Superior - Engenheiro Industrial Mecânico - Universidade Braz Cubas,Pós Graduação - Marketing - ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing,MBA - Gestão Empresarial - FGV - Fundação Getúlio Vargas.Cargo - Gerente de marketing/Produto e Desenvolvimento da Formica®.
- Graziella Nicolai – Arquiteta e está a frente do escritório que leva seu nome nas cidades de Belo Horizonte e São Paulo. Formada em Arquitetura pela UFMG e com Pos-graduação em Gerencia de Projetos pela Fundação Getulio Vargas atua no mercado da construção civil a mais de 15 anos.
- Karina Vasconcellos Zanetti von Staa – Gerente de Marketing da Microban do Brasil desde 2008.
- Carlos Lima – Gerente de Produtos da Pertech do Brasil, onde trabalha desde 1998. Tecnólogo de formação.