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Vibroacabadoras garantem equilíbrio da pavimentação

São máquinas que trabalham com a fabricação de pavimento, assentamento e revestimento final

Publicado em: 16/09/2013Atualizado em: 20/01/2014

Texto: Redação PE

A necessidade de construção e recuperação de rodovias por todo o País impulsionou a utilização em larga escala de equipamentos para pavimentação. Para se ter ideia, o PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento 2) engloba 5,8 bilhões para obras de pavimentação e qualificação de vias urbanas.

Tecnologias e equipamentos não faltam para garantir a qualidade técnica e agregar produtividade às obras, especialmente nas etapas minuciosas de pavimentação asfáltica, e as vibroacabadoras têm imensa disponibilidade. Entre os principais fabricantes destacam-se a canadense Terex, a norte-americana Caterpillar, a sueca Dynapac e as alemãs Ciber e Bomag.

Benefícios operacionais

Essas máquinas trabalham minuciosamente em conjunto com uma frota de equipamentos, num ciclo operacional complexo que vai desde a fabricação de pavimento, assentamento e revestimento final. A qualidade da pavimentação realizada por vibroacabadoras não depende apenas de requisitos logísticos, as mais modernas são equipadas com tecnologias capazes de assegurar a resistência do pavimento em diversos níveis de angulação, considerando caimento e outras variáveis.

As vibroacabadoras são compostas por duas unidades: a tratora e a de nivelamento. A primeira compreende o motor, as transmissões e os controles, o silo de carga com laterais basculantes, as barras alimentadoras, roscas distribuidoras e o posto de condução. Apoiada sobre esteiras ou pneus, tem como funções o deslocamento, recebimento, condução e lançamento uniforme da carga de mistura asfáltica à frente da unidade de nivelamento.

Já a unidade de nivelamento é formada por uma mesa flutuante e vibratória ligada à unidade tratora por braços de nivelamento fixados através de articulações próximas à parte central do equipamento. Suas funções são nivelar e pré-compactar a mistura asfáltica
sobre a superfície em que foi lançada, de acordo com especificações de geometria previamente definidas.

Elas espalham, nivelam o asfalto e durante o processo os operadores devem estar atentos à quantidade suficiente de caminhões basculantes para a alimentação da vibroacabadora sem que haja interrupção na execução do pavimento. Para a conclusão e acabamento, entram em cena os rolos compactadores de asfalto.

Modelos

Para pavimentação urbana são indicadas as vibroacabadoras mais compactas, devido à velocidade de deslocamento, versatilidade e mobilidade operacional, embora de acordo com especialistas os modelos menores pequem na capacidade de tração. As de grande porte são recomendadas para pavimentações rodoviárias e podem executar pavimentos com larguras de 2 a 16 m em uma única passada, dependendo do modelo.

As vibroacabadoras são fabricadas com dois tipos de sistemas rodantes – sobre pneus e sobre esteiras. O primeiro se destaca pela velocidade de deslocamento e facilidade de manobras mesmo em situações extremas. Já as sobre esteiras oferecem recursos como estabilidade e maior capacidade de tração, incluindo roletes de alta resistência e sapatas revestidas de material vulcanizado de composição específica para suportar grandes esforços de tração.

Atualização tecnológica importante

O bom desempenho dos revestimentos e tratamentos superficiais asfálticos depende da utilização de procedimentos corretos em todas as etapas – desde o projeto estrutural, escolha adequada dos equipamentos, dos materiais e formulações de proporções ou misturas que atendam à necessidade do revestimento, o uso de técnicas adequadas de produção, distribuição até execução das camadas asfálticas na pista.

Como toda a indústria de equipamentos, o segmento de máquinas para pavimentação está em constante evolução e o engenheiro de pavimentação deve estar atento a isso. Hoje, os canteiros brasileiros têm modelos globais, com os mesmos avanços tecnológicos de mercados exigentes, como o europeu e o norte-americano.

Fontes: divulgação Ciber
Caterpillar
Rubens Brito -Gerente da divisão dos equipamentos Bomag na Brasif