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AECLive trata de perspectivas para o mercado da construção pós-pandemia

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

Evento teve a participação de lideranças de construtoras e incorporadoras que passaram uma visão completa das transformações do setor nos próximos meses

Clique na imagem e assista ao vídeo na íntegra

02/06/2020 | 11:54 - O Portal AECweb realizou na sexta-feira (29) mais uma videoconferência AEClive. Com o tema “Perspectivas pós-pandemia: o que esperar do mercado da construção?”, o evento contou com a participação de lideranças de construtoras e incorporadoras que passaram uma visão completa das transformações pelas quais o setor poderá passar nos próximos meses. O evento foi um oferecimento do Construmanager.

Participaram do evento:

•Sergio Fernando Domingues - Diretor Técnico da Tarjab Incorporadora
•Ernani Muraro - Partner e CEO BEN - Bureau da Engenharia
•Jonas Federighi - Diretor de novos negócios da REM
•Ubiraci Espinelli - Diretor da Produtime e da Indicon e professor da Poli-USP
•João Alberto Malpetti - Diretor da e-Construmarket

LEGADO DA PANDEMIA

Sergio Fernando Domingues, diretor Técnico da Tarjab Incorporadora, informou que sua empresa passou a adotar uma atuação estratégica como forma de combater a pandemia. Segundo ele, nos últimos dois meses, a empresa estabilizou sua gestão e operação a partir de medidas como home office para a equipe do escritório e um rigoroso protocolo de higienização dos canteiros de obras.

O profissional disse que o grande legado desta pandemia será a reflexão referente ao antigo modo de trabalho e o atual.

“A gente percebe que estar próximo da equipe não significa estar fisicamente próximo. Hoje estamos virtualmente na mesma sala, e esta é uma nova realidade que chegou e que está sendo uma experiência positiva. Nós conseguimos fazer mais com menos.”

Para Ernani Muraro, partner e CEO da BEM - Bureau da Engenharia, a Covid-19 revelou uma diferença de produtividade. Em relação ao trabalho de escritório, segundo ele, há uma perda de 50% da produtividade com o home office, pois não há controle do que acontece no trabalho remoto.

“Não acho que vamos incorporar 100% do home office, pois na prática o presencial é importante, não só para a produtividade, mas para o contato humano”, completou.

Jonas Federighi, diretor de novos negócios da REM, afirmou que a crise antecipou algumas decisões tecnológicas, como a assinatura digital de contratos, além de fortificar a cultura empresarial.

“Nós temos reuniões com todo o time para falar de tudo. Todos os funcionários estão integrados a respeito das práticas, dos processos e da cultura da empresa. Tudo isto tem sido feito de maneira virtual”, informou. O diretor da e-Construmarket, João Alberto Malpetti, complementou a fala de Jonas informando que a grande transformação neste período de pandemia é o empoderamento de todos os níveis de organização. Segundo ele, as comunicações fluem melhor e as pessoas têm mais liberdade para se comunicar.

Malpetti também comentou que acredita em um movimento de desconcentração populacional nos grandes centros das cidades após a pandemia, com o intuito de uma melhora na qualidade de vida.

“Nem todas as pessoas vão trabalhar em home office, mas boa parte delas sim. Acredito que ao desconcentrar poderemos trabalhar em outros locais. Hoje, a prova disso é que alguns de nós não estamos em São Paulo e, mesmo assim, conseguimos trabalhar e seguir a vida normal”, disse.

Ubiraci Espinelli, diretor da Produtime e da Indicon e professor da Poli-USP, comentou no evento que as reuniões se tornaram mais produtivas e as pessoas estão mais preparadas para os encontros.

“É muito mais forte a ideia de pautas para a reunião e o que cada um tratará. São cuidados mínimos, mas que fazem a diferença”, finalizou.

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