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Aluguel na região dispara e sobe mais do que na Capital

Texto: Redação AECweb

O indicador apresentou deflação de 0,18% em junho

22 de julho de 2011 - A procura por imóveis no Grande ABC tem elevado o preço dos aluguéis entre 5% e 10% ao mês. Uma casa que era alugada por R$ 800 em maio passou para R$ 880 em junho. Quando a comparação é feita entre janeiro e junho o valor chega a dobrar, passando de R$ 800 para R$ 1.600, conforme exemplifica o delegado para o Grande ABC do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo, Alvarino Lemes.

O preço do aluguel na região supera o IGP-M, que regula os contratos. O indicador apresentou deflação de 0,18% em junho. Quem procura casas ou apartamentos nas sete cidades também conta com índice de reajuste maior do que na Capital. Isso porque os contratos novos de locação residencial ficaram 1% mais caros em junho na cidade de São Paulo - enquanto no Grande ABC chega a 10% -, em comparação com os contratos fechados em maio, segundo aponta o Sindicato da Habitação de São Paulo.

No acumulado de 12 meses, a alta média foi de 17,56% na Capital. A elevação é bem superior ao reajuste previsto para a renovação de contratos com vencimento em julho, que será de 8,65% - seguindo a variação do IGP-M no período.

O vice-presidente de gestão patrimonial e locação do Secovi-SP, Francisco Crestana, explica que a variação do preço dos aluguéis novos está proporcionalmente mais alta do que os contratos em andamento devido à falta de imóveis para locar em várias regiões.

Foco

Ainda de acordo com o levantamento do Secovi-SP, no mês passado as moradias de um dormitório apresentaram o maior crescimento. Frente a maio, seus preços subiram em média 1,4%. Habitações de três quartos tiveram acréscimos de 1%, ao passo que a alta das residências de dois dormitórios foi de 0,7%.

Os tipos de residências locadas mais rapidamente na Capital foram as casas e os sobrados, que escoaram em prazo de 12 a 28 dias. O mesmo acontece no Grande ABC. "Pessoas que pagam aluguel não querem arcar com o condomínio. É um custo adicional", explica Lemes.

O fiador continuou sendo o tipo de garantia mais comum nos contratos novos de locação, com 49% das preferências. Outro instrumento jurídico garantidor das locações muito utilizado foi o depósito de até três meses de aluguel, opção de 31% dos inquilinos. O seguro-fiança respondeu por um quinto dos contratos.

Fonte: Diário do Grande ABC - SP


 


 


 

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