Aluguel novo sobe 2,2% em São Paulo em outubro, segundo Secovi-SP
De acordo com o Sindicato da Habitação, a alta acumulada em 12 meses, de 19,66%, é a mais alta desde 2005
23 de novembro de 2011 - A baixa oferta de moradias para locação residencial na cidade de São Paulo manteve a tendência de evolução distinta de dois dos indicadores que acompanham o aluguel na capital paulista. O primeiro se refere aos contratos de aluguel em andamento. Aqueles com aniversário em novembro e atualização pelo IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado), da Fundação Getúlio Vargas, subirão 6,95%, indicando redução da taxa acumulada no ano.
Enquanto isso os contratos novos realizados em outubro deste ano na Capital apresentaram evolução média de 2,2% em relação aos contratos firmados em setembro, aponta pesquisa mensal realizada pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). Com esse aumento, a variação acumulada dos valores médios de aluguel no período de 12 meses foi de 19,66%. “Trata-se da maior alta desde o início da pesquisa, em janeiro de 2005”, destaca Francisco Virgilio Crestana, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP. “Isso mostra que não há um estoque suficiente de imóveis para se alugar na cidade, situação que não deve ser revertida em curto prazo.”
Os tipos de imóveis que apresentaram a maior alta de preço em outubro, frente a setembro, foram as residências de 1 e 2 quartos, que subiram em média 3% e 2,5%, respectivamente. Os apartamentos e casas de 3 dormitórios ficaram com seus valores estabilizados em outubro.
No mês de outubro, o fiador foi a modalidade de garantia mais utilizada nos contratos de aluguéis pesquisados. Respondeu por quase metade (47,5%) dos imóveis locados. O segundo tipo de garantia mais comum foi o depósito de até 3 meses de aluguel, que viabilizou 32% das locações. O seguro-fiança foi responsável por pouco mais de um quinto (20,5%) dos contratos efetuados.
As casas e os sobrados foram locados mais rapidamente que os apartamentos. Enquanto os primeiros tipos de imóveis levaram, em média, de 12 a 29 dias para serem alugados, os apartamentos escoaram mais lentamente. Seu IVL (Índice de Velocidade de Locação), indicador que mede em número de dias quanto tempo um imóvel vago demora para ser alugado, oscilou de 18 a 37 dias.
Fonte: Secovi