Aumento da renda máxima do 'Minha casa' volta hoje
Texto: Redação AECweb/e-Construmarket
Caso seja aprovado, teto familiar pode passar a ser de até R$ 5.275 mensais
27 de setembro de 2012 - O Programa "Minha casa, minha vida" passará por mais alterações. Depois da parcela mínima diminuir de R$ 50 para R$ 25, o Conselho Curador do FGTS votará, hoje, o reajuste nas faixas de renda para ter acesso ao financiamento e a mudança dos valores máximos dos imóveis incluídos no programa.
Segundo o jornal "Agora", a renda mensal familiar deverá subir 5,5%, mas a correção poderá não ser aplicada a todas as faixas do programa. Se o aumento for aprovado, famílias com renda até R$ 5.275 deverão ter acesso ao programa. O de rendimento atual é limitado a R$ 5 mil por mês.
Além da renda familiar exigida, o limite máximo de valor dos imóveis também deverá ser atualizado. Isso porque o teto estaria defasado em relação ao mercado.
A redução dos juros do programa também deverá entrar em pauta. Atualmente em 8,16% ao ano, as taxas cobradas para a faixa 3 do programa - para mutuários com renda mensal familiar entre R$ 3.100,01 e R$ 5 mil - deverão passar a 7,16%. A informação, dada pelo presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, num evento em São Paulo, foi confirmada pelo ministério.
De acordo com Hereda, no próximo mês, o programa deve atingir dois milhões de habitações contratadas, sendo que mais de um milhão já foram entregues. Há, ainda, outras 680 mil casas em fase de construção. Desse total, entre 95% e 99% são administrados pela Caixa.
Soma-se a essas possíveis mudanças o anúncio da portabilidade entre os bancos, facilitando a transferência de financiamentos imobiliários. Essa medida eliminaria, a partir de outubro, a obrigação de o mutuário fazer um novo registro do imóvel, quando muda de credor, o que torna o processo mais simples.
Fonte: Extra