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Bradesco vê impacto limitado de aumento de juros para setor imobiliário

Texto: Redação AECweb

Aumento da renda disponível, crescimento do PIB, projeto habitacional, demanda reprimida e TR são fatores que devem mitigar alta de juros

04 de março de 2010 - Apesar de esperar alta de 3 pontos percentuais na Selic, apostando em uma taxa básica de juros de 11,75% ano ao final de 2010, o Bradesco disse acreditar que esse aumento terá impacto pequeno no nível de empréstimos imobiliários.

Ainda que a notícia seja negativa para o setor imobiliário, já que acarreta em parcelas maiores para quem está sob financiamento, um conjunto de fatores deve mitigar o efeito dessa alta. Entre eles, estão o aumento da renda disponível, forte crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), o projeto habitacional do governo federal (Minha Casa, Minha Vida), a demanda reprimida e a TR (taxa referencial), que deve sofrer pouco com a escalada da Selic.

Para os analistas, a TR, que ajusta financiamentos e remunera a poupança, deve subir 70 pontos-base neste ano, "no máximo". No entanto, o Bradesco avisa que os dias da Taxa Referencial estão contados. Isso porque a queda da taxa básica de juros para 8,75% ao ano tornou a poupança um investimento atrativo, já que o rendimento é fixo. Como o governo precisa financiar sua dívida, a remuneração da poupança terá que ser ajustada.

"No entanto, com o mercado prevendo taxas de juros maiores no próximos dois anos, o problema parece ter sido adiado para 2012, ao menos", concluiu o Bradesco.

Fonte: Infomoney - SP

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