Cai otimismo de setor da construção, diz Sinduscon
Texto: Redação AECweb/e-Construmarket
Pesquisa ouviu 198 empresários do setor de todo o País e usa uma escala de zero a 100 pontos, sendo que pontuações abaixo de 50 indicam dados negativos; indíce atingiu 50,8 pontos em agosto
20 de setembro de 2012 - Os índices de desempenho atual e de perspectivas das empresas da construção permanecem positivos, mas seguem em queda ante os trimestres anteriores, segundo a Sondagem da Construção, divulgada nesta quarta-feira pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A pesquisa trimestral, realizada em agosto, ouviu 198 empresários do setor de todo o País. A sondagem usa uma escala de zero a 100 pontos, sendo que pontuações abaixo de 50 indicam dados negativos.
De acordo com o levantamento, o índice que avalia o desempenho atual da empresa atingiu 50,8 pontos em agosto, um recuo de 0,9% ante o trimestre encerrado em maio, e queda de 7,3% nos últimos 12 meses. Já as perspectivas de desempenho chegaram a 52,4 pontos, retração de 4,29% e 8,3% nas comparações trimestral e anual, respectivamente.
O índice de perspectivas de evolução dos custos caiu para menos de 50 pontos, indicando que os empresários esperam aumento das despesas. Em agosto, o índice atingiu 49,1 pontos, queda de 3,55% no trimestre e de 11,9% nos últimos 12 meses.
Em paralelo, o índice de dificuldades financeiras totalizou 48,9 pontos, alta de 13,71% no trimestre e queda de 9,3% nos últimos 12 meses. No caso deste índice, os valores abaixo de 50 significam dificuldades menores.
Já a avaliação dos empresários em relação às condições econômicas do País continua ruim. O índice que avalia a opinião dos empresários sobre a condução da política econômica somou 42,1 pontos, recuo de 13,18% no trimestre e de 11,8% no ano. O índice de crescimento econômico caiu para 38,6 pontos, queda de 13,70% e 19,5%, respectivamente.
Em nota, a FGV ressaltou que em 2012 os indicadores de atividade afetaram fortemente as expectativas dos empresários. Assim, nos últimos 12 meses os índices que expressam a percepção de desempenho das empresas do setor se tornaram menos favoráveis.
Fonte: Estado de São Paulo