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Caixa anuncia novidades para o MCMV e aponta desafios

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

Superintendente regional da Caixa Econômica Federal declarou que não irão faltar recursos para o programa

15 de março de 2013 - Durante o encontro com representantes do setor na sede do Secovi-SP, em 11 de março, para discutir a participação da Agência Paulista de Habitação Social (Casa Paulista) no Programa Minha Casa, Minha Vida, o superintendente regional da Caixa Econômica Federal, Paulo José Galli, declarou que não irão faltar recursos para o programa e reafirmou o apelo pela maior participação do setor privado. “A parceria tem sido sinérgica e no momento a questão é como podemos acelerar as contratações e a consequente entrada de recursos”. Com esse objetivo, Galli revelou que a Caixa está concentrada nos ajustes de rotina e simplificação.

Promovido pelo SindusCon-SP, Secovi-SP e Apeop, o encontro reuniu, entre outros, o secretário estadual da Habitação, Silvio Torres; o subsecretário da Casa Paulista, Reinaldo Iapequino; o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe; o vice-presidente de Habitação Popular do SindusCon-SP, João Claudio Robusti; o presidente em exercício do Secovi-SP, Emílio Kallas; o vice-presidente do Secovi-SP, Fábio Prando; e o vice-presidente da Apeop, Luiz Antonio Zamperlini.

Entre as novidades previstas para o MCMV no segundo trimestre, Galli antecipou que não haverá mais o desenquadramento do mutuário que tiver a renda reajustada depois que ele for inscrito no programa. Outro ponto importante levantado pelo superintendente diz respeito à qualidade das obras entregues. Segundo ele, outra novidade é que será exigida a colocação de piso para todos os empreendimentos da faixa 1, inclusive os já entregues, sendo que a Caixa anunciará em breve como esse custo será amortizado.

Na avaliação de Robusti, embora o programa seja bem-sucedido, o baixo número de unidades entregues preocupa. “Não podemos dar trégua para os gargalos. Não podemos nos conformar com o que já foi alcançado. É preciso descobrir o que houve: se foi problema de preço? Demanda? Cartorial?”.

O secretário Torres afirmou que o governo não tem a pretensão de resolver o problema de Habitação, mas que se sente motivado com o balanço da Casa Paulista, que surgiu em 2010. “Estamos induzindo o setor privado a investir. No primeiro levantamento que fizemos sobre o potencial de moradias em áreas degradadas no centro de São Paulo chegamos ao número de 40 mil. Pois bem, nas propostas que nos foram apresentadas foi demonstrado que existe um potencial ainda maior para atender essa região, com inclusão social”, disse o secretário, ao reafirmar que o governo está entusiasmado. “O nosso desafio agora é como produzir mais, melhor e mais rápido”, acrescentou.

Para Prando, houve uma perda importante de poder aquisitivo do subsídio federal, o que tornou mais complicado para as empresas operar dentro do programa na capital. Entre as sugestões de ajustes apontadas por ele está a ampliação da Casa Paulista para uma faixa de renda de até três salários mínimos. “Poderíamos ser um pouco mais ousados e pensar no lançamento de um Casa Paulista 2, atingindo assim um público alternativo ao de funcionários públicos”.

Pelo SindusCon-SP, também compareceram ao evento Cristiano Goldstein (vice-presidente Financeiro); Marcos Campilongo Camargo (conselheiro), e Elcio Sigolo (gerente de Produção e Mercado).

Fonte: Sinduscon - SP

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