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Comercialização de drywall continua crescendo

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

No ano passado, aumento mais expressivo do consumo de drywall ocorreu no segmento residencial

28 de fevereiro de 2013 - A Associação Brasileira do Drywall projeta mais um ano de crescimento de dois dígitos no volume físico comercializado de chapas de gesso no país. Conforme o presidente da entidade, Stenio Almeida, a expansão estimada para 2013 é de, pelo menos, os mesmos 12% registrados em 2012. No ano passado, as vendas do segmento somaram 44 milhões de m2 de chapas de gesso. Em 2010, as vendas físicas do segmento cresceram 28% e, em 2011, aumentaram 21%.

A perspectiva de nova elevação do volume vendido de drywall baseia-se tanto na expectativa de crescimento do setor de construção civil quanto na de substituição de parte da alvenaria tradicional por chapas de gesso.

Em 2012, o aumento mais expressivo do consumo de drywall ocorreu no segmento residencial. As construções residenciais respondem por cerca de 30% das vendas do produto no Brasil. No segmento, as chapas de gesso são usadas, principalmente, em paredes e forros de unidades destinadas ao médio e alto padrão. Edifícios comerciais, shopping centers e hotéis respondem pelo maior uso do sistema.

Não se espera que a redução dos lançamentos imobiliários por parte das incorporadoras de capital aberto, no ano passado, se reverta em menor demanda por drywall em 2013. "Mesmo que haja redução dos lançamentos e da produção residencial, não vamos perder mercado devido à substituição [de outros sistemas construtivos] ", diz Almeida.

O consumo per capta de drywall do país é de 0,23 metro quadrado de chapa por habitante, bem abaixo da relação de 4,4 metros quadrados de chapas por habitante/ano do Japão. Antes da crise, essa relação era de dez metros quadrados por habitante/ano nos Estados Unidos, segundo Almeida.

Em relação ao sistema de construção de alvenaria, o drywall possibilita economia de custos à medida que o prazo necessário para sua implantação é menor, conforme Almeida. Outra vantagem do sistema de chapas de gesso citada pelo presidente da entidade é o desempenho acústico superior.

No setor, há investimentos em curso para elevar a capacidade produtiva. Em dezembro, a Saint-Gobain anunciou investimentos de R$ 125 milhões em unidade da Placo do Brasil, em Feira de Santana (BA). A fábrica irá produzir 20 milhões de m2 e será concluída no segundo trimestre de 2014.

Desde janeiro, tem funcionado, em Salvador, um centro de distribuição (CD) da Placo com capacidade de 200 mil m2. Até meados do ano, o centro de distribuição estará operando a plena capacidade. A projeção de vendas da Placo a partir do centro, no qual foram investidos R$ 700 milhões, é de cinco milhões de m2 por ano.

Segundo Almeida, que também é diretor-geral da Placo do Brasil, as vendas do centro de distribuição começaram por chapas importadas da Espanha. Atualmente, a Placo opera com 90% do limite da capacidade da unidade de Mogi das Cruzes (SP). Quando a produção de drywall da unidade de Feira de Santana tiver início, o centro de distribuição comercializará esses itens de fabricação própria.

Já a Knauf do Brasil tem projeto de sua segunda fábrica no país em fase de aprovação, em Camaçari (BA). A empresa tem operações em Queimados (RJ).

Fonte: Valor Econômico

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