Confiança da construção cai 8,4% no trimestre encerrado em fevereiro
Informações foram divulgadas hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV)
05 de março de 2012 - O Índice de Confiança da Construção (ICST) da Fundação Getulio Vargas evoluiu favoravelmente em fevereiro de 2012, embora permaneça inferior ao patamar do mesmo período do ano passado. No trimestre findo em fevereiro, o nível médio do indicador foi 8,4% inferior ao do mesmo período em 2011, uma queda menos acentuada que a de 8,7% registrada em janeiro de 2012, na mesma base de comparação. As informações foram divulgadas hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Mantendo a tendência de recuperação gradual, a variação interanual do Indicador Trimestral de Confiança de fevereiro é a menor da série (ver tabelas ao final do relatório). O índice médio do trimestre ficou em 128,9 pontos, contra 140,6 pontos em fevereiro de 2011.
Na mesma base de comparação interanual, os destaques positivos foram os grupos Preparação do Terreno, com variação de 0,1%, no trimestre findo em fevereiro de 2012, ante -1,0%, em janeiro; e Aluguel de Equipamentos de Construção e Demolição, com Operador, com variação de -15,7%, ante -19,3%. No sentido inverso, os segmentos Obras de Acabamentos, com variação de -9,1% em fevereiro, contra -5,4% em janeiro; e Obras de Instalações - com variações de -5,5% e -4,6%, respectivamente - foram os que pressionaram negativamente a confiança do setor.
Entre janeiro e fevereiro, houve ligeiro avanço tanto do Índice da Situação Atual (ISA-CST) quanto do Índice de Expectativas (IE-CST). A variação interanual trimestral do ISA-CST passou de -11,5% para -11,1%; e do IE-CST de -6,1% para -5,9%.
O item situação atual dos negócios foi o que mais contribuiu para a queda do ISA-CST no trimestre findo em fevereiro de 2012: das 721 empresas consultadas, 34,6% consideraram a situação atual como boa, contra 48,1%, no mesmo período de 2011; enquanto 9,8% a consideraram ruim (contra 5,9%).
O quesito tendência dos negócios para os próximos seis meses foi o que mais influenciou na redução do IE-CST, no trimestre findo em fevereiro: a expectativa de melhora nos negócios foi de 49,5%, ante a 57,3%, no mesmo período de 2011. Já o contingente que espera piora foi de 3,5%, contra 2,0%.
Fonte: Investimentos e Notícias