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Confiança da construção civil cai em dezembro

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

De acordo com FGV, indicador piorou pelo segundo mês consecutivo

20 de dezembro de 2013 - O Índice de Confiança da Construção (ICST) apresentou leve piora em dezembro ao recuar 3,9% no trimestre encerrado em dezembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com a "Sondagem da Construção", da Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado interrompe a sequência de melhora do índice considerando-se a mesma base de comparação (variações de -4,6%, em setembro; -4,3%, em outubro; e -3,7%, em novembro).

Na comparação entre dezembro e dezembro de 2012, o indicador piorou pelo segundo mês consecutivo: entre dezembro de 2012 e de 2013, o índice apresentou queda de 5,0%, ante recuo de 3,7%, em novembro. "De forma geral, os resultados da pesquisa sinalizam que o ritmo de atividade do setor, que vinha ganhando fôlego, é ainda moderado na virada de ano", diz a FGV, em nota.

Na comparação trimestral, a piora da confiança deveu-se tanto à avaliação da situação atual quanto às expectativas das construtoras. O Índice da Situação Atual (ISA-CST) caiu 6,2% no trimestre encerrado em dezembro, ante recuo de 5,9% naquele terminado em em novembro. Quando considerado apenas dezembro, a avaliação da situação atual caiu 5,0%, depois de registrar recuo de 5,7% em novembro.

Já o Índice de Expectativas mostrou relativa estabilidade nas comparações trimestrais, ao passar de queda de 1,7%, em novembro, para -1,6%, em dezembro. No mês, houve piora considerável, com variações de -1,8% para -4,9%, nos mesmos períodos de comparação.

Dos onze segmentos pesquisados, seis apresentaram piora no Índice de Confiança, na comparação trimestral ante o mesmo período do ano passado. Os destaques negativos ficaram com Obras de arte especiais e Obras de outros tipos, segmento cuja variação passou de -4,0%, em novembro, para -7,6%, em dezembro; e Obras de Acabamento, de -8,3% para -11,2%, nos mesmos períodos.

A piora relativa da situação atual foi influenciada pelo quesito evolução recente da atividade, que caiu 8,3% em dezembro, de 5,1% em novembro. Das 699 empresas consultadas, 21,9% avaliaram que o nível de atividade aumentou no trimestre findo em dezembro, contra 27,9% no mesmo período do ano anterior; já 18,0% das empresas reportaram que a atividade diminuiu (contra 14,6%, em dezembro de 2012).

O quesito que mede o grau de otimismo com a tendência dos negócios nos seis meses seguintes foi o que exerceu a maior pressão negativa para o recuo das expectativas. A variação trimestral deste quesito passou de queda de 2,0%, em novembro, para recuo de 2,6%, em dezembro. A proporção de empresas prevendo melhora da situação na média do trimestre findo em dezembro é de 37,5%, contra 39,8% há um ano, enquanto a parcela das que estão prevendo piora foi de 6,1%, contra 5,0%, em dezembro de 2012.

Fonte: O Globo
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