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Confiança da construção cresce em março

Texto: Redação AECweb

Destaques positivos no trimestre findo em março foram os grupos Construção de Edifícios e Obras de Engenharia

12 de abril de 2012 - O Índice de Confiança da Construção (ICST) evoluiu em março de 2012, embora continue apresentando níveis médios inferiores aos do mesmo período do ano passado, segundo dados da Fundação Getulio Vargas.

Com isso, a variação da média trimestral do indicador em relação ao mesmo período do ano anterior passou de -8,4%, em fevereiro, para -6,6%, em março. Confirmando a recuperação do setor, este é o melhor resultado da série iniciada em setembro de 2011 (nesta forma de comparação). O Indicador Trimestral do ICST ficou em 129,9 pontos, contra 139,0 pontos em março de 2011.

Ainda em bases interanuais, os destaques positivos no trimestre findo em março foram os grupos Construção de Edifícios e Obras de Engenharia, com variação de -6,6%, ante -9,0%, em fevereiro; e Aluguel de Equipamentos de Construção e Demolição, com Operador, com variação de -6,2%, ante -15,7%. No sentido inverso, os segmentos Preparação de Terreno, com variação de -0,9% em março, contra 0,1% em fevereiro; e Obras de Infraestrutura para Engenharia Elétrica e para Telecomunicações - com variações de -12,7% e -9,4%, respectivamente - foram os que pressionaram negativamente a confiança do setor.

Na margem, houve avanços expressivos tanto do Índice da Situação Atual (ISA-CST) quanto do Índice de Expectativas (IE-CST). Entre fevereiro e março, a variação interanual trimestral do ISA-CST passou de -11,1% para -9,3%; no mesmo período, o IE-CST passou de -5,9% para -4,2%.

O quesito da pesquisa que mede a evolução recente do nível de atividade foi o que mais contribuiu para a melhora do ISA-CST no trimestre findo em março de 2012, embora ainda sinalize um ritmo menos intenso que no ano anterior. A variação do Indicador Trimestral do quesito em relação ao ano anterior passou de -9,7% para -7,3% entre fevereiro e março.

O quesito tendência dos negócios nos próximos seis meses exerceu a maior influência na melhora relativa das expectativas. Neste caso, a comparação interanual do Indicador Trimestral passou de -6,0% para -3,7% entre fevereiro e março.

Fonte: Investimentos e Notícias

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