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Construção civil acelera o ritmo de trabalho em Manaus

Texto: Redação AECweb

Empresas do setor apostam em grandes lançamentos e vendas neste segundo semestre e nos próximos dois anos que antecedem ao grande evento da Copa do Mundo de 2014

10 de agosto de 2010 - O setor imobiliário de Manaus atravessa um período de aquecimento, com um dos maiores Índices de Velocidade de Vendas (IVV) do País. Estimativa do Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon) aponta um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre, só com os lançamentos, excluindo os prontos, informou o vice-presidente da entidade, Frank do Carmo Souza, com estimativa de crescer, pelo menos 10%, até o final do ano.

O VGV indica a soma do valor potencial de venda de todas as unidades de um empreendimento a ser lançado. Construtoras, incorporadoras e imobiliárias já anunciaram projeções de negócios próprios que superam as expectativas do Sinduscon de crescimento do setor.

As empresas do setor apostam em grandes lançamentos e vendas neste segundo semestre e nos próximos dois anos que antecedem ao grande evento da Copa do Mundo de 2014, em que Manaus será uma das subsedes.

No final do ano passado, por exemplo, a Direcional Engenharia, de capital mineiro, já havia projetado um VGV de R$ 1 bilhão no lançamento de 5,8 mil unidades. Este ano, como entrou no mercado da Bolsa de Valores e agora é uma empresa de capital aberto, o gerente de vendas, Guilherme Diamante, não pôde confirmar e nem informar valores para o período, antes do anúncio do balanço oficial ao mercado, conforme determina a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Imobiliárias como a Global Brazil Brokers e a MCI trabalham com um VGV geral de R$ 2,2 bilhões até o final deste ano, que representam quase 40 novos lançamentos no decorrer de 2010. O proprietário da MCI Imobiliária, Roberto Fiaccadori, informou que sua empresa representa 24 construtoras e que, neste primeiro semestre, a corretora trabalhou com um VGV de R$ 600 milhões, e até o final do ano, este valor vai se elevar para R$ 800 milhões. A Global aponta um VGV de R$ 800 milhões.

Entre as construtoras, a Capital Rossi aparece em segundo lugar na projeção de seu VGV, estimado em R$ 400 milhões para este segundo semestre, quando deve lançar aproximadamente sete novos empreendimentos entre os segmentos de luxo e econômico e um crescimento anual estimado de até 50%, informou o proprietário Pauderley Avelino.

A Construtora Engeco projeta um VGV de R$ 150 milhões somente num único empreendimento de alto padrão, que deve ser lançado até o final do ano, na Rua Teresina, Adrianopólis, zona centro-sul. Com um nome provisório de ‘Teresina 275’, o prédio de 18 andares terá apartamentos de até 500 metros quadrados com valores em torno de R$ 2 milhões, adiantou o proprietário da empresa, Mauri Guerreiro.

Segundo ele, o empreendimento terá um conceito ‘top de linha’, clássico, com um spa completo e cada apartamento terá cinco suítes, jardim de inverno, sauna privativa, 120 metros quadrados somente de varanda e sala de estar de 200 metros quadrados, maior do que muitos imóveis.

Guerreiro informou que a construtora também tem um projeto em andamento de um prédio com apartamentos de 70 metros quadrados, “no melhor lugar do Centro” com previsão de preço de R$ 240 mil por cada unidade. O empresário evitou revelar o local, pois o projeto ainda está em fase de desenvolvimento e visa atender a demanda do Centro com esse perfil de mercado.

Outras construtoras, como a Platinum Construções, RD Engenharia e Technopar também projetam novos lançamentos até o final de 2010 com VGV estimado em quase R$ 100 milhões.

Fonte: Portal D 24 AM

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