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Construção civil aplaude prorrogação da redução do IPI

Texto: Redação AECweb

Governo já havia anunciado em março a redução do IPI para mais de 20 grupos de produtos de materiais de construção

30 de junho de 2009 - O segmento da construção civil considerou como "sensata" a prorrogação da redução do IPI de materiais da construção até dezembro deste ano, além da inclusão de vergalhões de cobre na lista de produtos desonerados.

"Devido ao cronograma da construção, as compras do nosso setor não são tão imediatas e o resultado da queda do imposto é a médio prazo", afirma Ricardo Caus, presidente da Associação do Comércio de Material de Construção de Minas Gerais (Acomac).

Em março, o governo anunciou a redução do IPI para mais de 20 grupos de produtos de materiais de construção, como revestimentos, tintas e cimento, entre outros.

Em abril, incluiu novos grupos de produtos na lista de itens com IPI reduzido, como telhas de aço, impermeabilizantes, revestimentos cerâmicos, cadeados e registros de gavetas.

Desde que as reduções e desonerações de IPI foram anunciadas, as entidades que representam a indústria e o varejo do setor defenderam que o prazo não fosse restrito aos 90 dias inicialmente previstos.

Os principais argumentos para o pedido de ampliação são de que esse período é incompatível com o ciclo produtivo do setor de construção e que só com a extensão desse prazo a produção dos imóveis do a “Minha casa, Minha vida” poderá se beneficiar das alíquotas menores de IPI.

"Os primeiros meses de desoneração serviram mais para que os consumidores fossem conferir os preços. Alguns descontos só começaram a ser praticados em junho, pois muitos lojistas estavam com estoque antigo", observa Caus.

Até março, os números do setor estavam negativos. Com isso, de janeiro a maio, o faturamento das indústrias de material de construção caiu 16,10%, em relação ao mesmo período de 2008.

A partir de abril, as vendas começaram a melhor, sem, porém, reverter o quadro negativo. Em Minas Gerais, a queda no segundo semestre foi de 8%, segundo a Acomac. "O crédito na área ainda é difícil, com cobrança elevada de juros", observa Caus.

Fonte: Estado de Minas - MG

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