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Construção civil gera mais de 40 mil empregos no estado

Texto: Redação AECweb

Na capital, novos postos de trabalho superam 6 mil. Em fevereiro, Rio respondeu por 28% da mão de obra gerada pelo setor em todo o País

13 de abril de 2012 - As obras de infraestrutura que o governo do estado realiza para receber importantes eventos deixarão um legado para a população, mas seus resultados imediatos estão modificando a realidade do mercado de trabalho fluminense, com o aumento de postos de emprego no setor da construção civil. Do início de 2011 até fevereiro deste ano, 44 mil empregados foram contratados na área, segundo pesquisa do Sinduscon-Rio (Sindicato da Indústria da Construção CM).

"O Rio de Janeiro está quase atingindo o pleno emprego, com um nível de desemprego de 4%. Isso exige investimentos em mão de obra. Com a Copa e a Olimpíada, o Rio sofre uma revolução no seu perfil por conta das obras de infraestrutura, que modificam estruturalmente e definitivamente a condição do emprego e da renda", enfatizou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviço, Júlio Bueno.

Na capital, que registrou criação de 6,1 mil vagas de trabalho apenas este ano, obras como a do Maracanã, da Cidade da Polícia, na Zona Norte, e do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Praça XI, ajudam a alavancar o setor. Cerca 5,2 mil pessoas trabalham na modernização do estádio que receberá a final da Copa de 2014. A Cidade da Polícia conta com aproximadamente 500 trabalha-dores e o CICC, 230.

"O Rio de Janeiro está passando por uma fase muito importante, onde diversas intervenções urbanísticas estão sendo executadas, visando o cresci¬mento do estado e bem estar de toda a população. Esse avanço impacta em vários setores e contribui para o aumento da geração de renda e emprego", reforçou o presidente da Emop (Empresa de Obras Públicas do Rio de Janeiro), Moreno Júnior.

De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego, analisados pelo Sinduscon-Rio, o estado fluminense apresentou um dos melhores resultados do País. Em janeiro, foram gerados 5 mil empregos e em fevereiro 7,7 mil, ultrapassando a soma dos dois primeiros meses de 2010 (6,4 mil) e de 2011 (5,4 mil).

"No mês de fevereiro, foram abertos no estado 28% dos postos de trabalho gerados pela construção civil em todo o País", sublinhou o diretor-executivo do Sindicato da Indústria da Construção Civil, Antônio Carlos Mendes Gomes, lembrando que no Brasil foram criadas 27,8 mil novas vagas em fevereiro.

O resultado no interior flumi¬nense também é positivo: foram criados mais de mil empregos. Em 12 meses, até fevereiro deste ano, o total acumulado é de 13,7 mil vagas. Os municípios que mais receberam oferta de emprego na área da construção civil foram Campos de Goytacazes e Macaé, no Norte Fluminense, Volta Redonda, no Médio Paraíba, e Rio das Ostras e Saquarema, na Região dos Lagos.

O ensino profissionalizante também ajuda a impulsionar o mercado da construção civil. No Rio de Janeiro, a Secretaria de Ciência e Tecnologia oferece este ano mais de 22 mil vagas para qualificações na área através da Faetec (Fundação de Apoio a Escola Técnica), além dos cursos disponíveis nos Centros Vocacionais Tecnológicos (CVTs).

"Estamos ampliando a oferta de vagas e mostrando para as empresas que esses alunos já podem sair dos cursos empregados, trabalhando em obras importantes como as da Copa do Mundo. Vamos ampliar a capacitação e aumentar a empregabilidade. Queremos acabar com o apagão da mão de obra no setor", frisou Cardoso.

Fonte: Jornal do Commercio

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