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Construção Civil poderá entrar em greve em SP

Texto: Redação AECweb

O que se pretende é que construtoras invistam mais em uma melhor gestão sobre suas contratadas

18 de março de 2011 - O superaquecimento da construção civil nos últimos anos, que deve aumentar com a realização de dois importantes eventos como a Copa do Mundo de Futebol e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, fortalece o setor, mas revela também seus problemas históricos.

Para fazer frente à alta demanda de serviços, a maioria das construtoras contratam empreiteiras e subempreiteiras que, nem sempre têm estrutura adequada. Essa filosofia de trabalho aumenta ainda mais a informalidade do setor, com milhares de trabalhadores sendo contratados a toque de caixa, sem qualquer qualificação e fora da Convenção Coletiva de Trabalho, entre empresários e Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo.

Fato que também prejudica os consumidores, que pagam por qualidade e nem sempre tem o devido retorno (obras mal-acabadas e atrasos).

Solução

O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo, através de seu presidente, Antonio de Sousa Ramalho, quer acabar com o problema. Para tanto, realiza, nesta sexta-feira, dia 18, às 10h, em sua sede localizada na Rua Conde de Sarzedas, 286, no centro da capital, uma reunião com diretores de construtoras que tenham poder de decisão.

O que se pretende é que essas construtoras invistam mais em uma melhor gestão sobre suas contratadas e, também, pela vigência, em todos os níveis, do previsto na Convenção Coletiva.

"Ou vai ou racha", afirma Ramalho. "Se a situação não melhorar de forma rápida, faremos uma greve geral nos mais de dez mil canteiros de obras da cidade de São Paulo", avisa.

Fonte: DCI - SP


 

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