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Construção civil precisa triplicar em 10 anos

Texto: Redação AECweb

Produtividade média deve passar de 1% para 3% ao ano

18 de março de 2011 - Para sanar o deficit habitacional e atender às necessidades das novas famílias até 2022, a produtividade média da construção civil deve passar de 1% para 3% ao ano, de acordo com o diretor de Economia do Sinduscon-SP (Sindicato da Construção Civil), Eduardo Zaidan.

Para o sindicato a taxa de crescimento do número de famílias será quase três vezes o ritmo de expansão demográfica. Para atender a esse contingente, um dos desafios do setor é aumentar o investimento na economia para incrementar a produtividade.

De 2010 a 2022, é preciso disponibilizar 23,5 milhões de unidades habitacionais. Dessas, mais de 3,627 milhões devem eliminar a precariedade de moradias existentes, 2,640 milhões devem reduzir os índices de coabitação e mais de 17,222 milhões de unidades devem ser construídas para atender às novas famílias.

Para atingir a meta, de acordo com a Fiesp (Federação da Indústria de São Paulo), serão necessários R$ 3 trilhões em investimentos, sendo R$ 2 trilhões em infraestrutura e outros R$ 1 trilhão em capacitação de mão de obra. No total, devem ser investidos R$ 54,9 bilhões por ano em reformas e R$ 203,9 bilhões em novas moradias até 2022.

Produtividade

Em 2010, a produtividade na indústria da construção civil registrou alta de 6,1%. Para este ano, esse crescimento deve ser menor, na avaliação do Sinduscon. Para 2011, o sindicato também espera um aumento de 6% no PIB da construção.

As empresas, no entanto, discordam da possibilidade de crescimento tão rápido. "A falta de terrenos aptos e questões como financiamento vão muito além das projeções e contam de maneira decisiva para a construção civil habitacional", diz Felipe Lemos, professor de engenharia da FEI.

Fonte: DCI - SP

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