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Construção contribui para alta em empregos

Texto: Redação AECweb

No total, foram admitidos 9.680 trabalhadores e demitidos 8.857

21 de julho de 2011 - A grande meta do trabalhador, de ter um emprego com carteira assinada, está em alta em Ribeirão Preto, principal cidade do nordeste paulista. Localizada a 313 quilômetros da capital, Ribeirão registrou, em junho, um saldo positivo de 823 novas vagas. Esse número representa um crescimento de 0,43%. No total, foram admitidos 9.680 trabalhadores e demitidos 8.857.

Os dados divulgados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego.

Melhora

Com o resultado, Ribeirão Preto foi a 12ª cidade do Estado de São Paulo em número de contratações com carteira assinada no mês de junho.

Vale lembrar que, em maio passado, Ribeirão ficou na 13ª posição no ranking estadual de empregos formais, com 10.161 contratações, 9.106 demissões e um bom saldo positivo de 1.055 vagas, ou seja, 0,55%.


 


Já em junho de 2010, Ribeirão ocupou o 15º lugar em contratações formais entre os municípios paulistas com população superior a 10 mil habitantes.

Na oportunidade, o mercado de trabalho ribeirão-pretano gerou 8.330 vagas formais e demitiu 7.444, com saldo positivo de 886 empregos formais, ou 0,49%.

Mais empregos

O dado indica ainda que, em 2011, Ribeirão gerou um número maior de novos empregos do que o de fechamento de vagas em todos os meses do ano.

No geral, a cidade ganhou 13.227 novos postos de trabalho nos últimos 12 meses, um expressivo aumento de 7,30%.

Vale lembrar, no entanto, que o ritmo de crescimento foi bem maior nos primeiros meses do ano, especialmente nos de janeiro e fevereiro, quando o total de empregos gerados na cidade superou 1,5%

Destaques

Assim como já aconteceu no primeiro trimestre, a construção civil segue sua ampliação em ritmo acelerado no segundo trimestre deste ano.

Foi nesse setor, por sinal, que a maioria das vagas de junho foram criadas.

De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o setor teve 553 novas admissões, respondendo, sozinho, por mais de 62% do total positivo da cidade. Nos últimos 12 meses, os números da Construção impressionam mais.

Foram mais de 3,5 mil novos empregos, um crescimento percentual que alcança os 25%. Graças a esses números, o setor é o segundo a gerar maior número de empregos na cidade.

E, com o mercado aquecido, esse é um setor, segundo os especialistas, que deve pesar favoravelmente no quesito geração de empregos em Ribeirão.

Projeção

Tanto que uma projeção do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) é de que o setor continue aquecido neste ano e com alta geração de empregos.

"O setor da construção civil estará sempre favorecido e essa é a expectativa para a cidade de Ribeirão Preto", acredita José Batista Ferreira, diretor regional da entidade, para quem o projeto Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, pode impulsionar ainda mais esse mercado que vive dias de expansão.

Análise

De acordo com o professor de economia Antonio Vicente Golfeto, o prognóstico para os próximos meses também é positivo, já que, além do boom imobiliário que a cidade vive, existe campo para melhoras no desempenho do setor comercial e de prestação de serviços. Setor mais forte da economia na cidade, os serviços mantiveram as vagas de maio e continuam, nos últimos 12 meses, em termos massivos, a liderar a criação de vagas, com 5.886 novos postos.

Comércio

"Não há dúvidas que o comércio, que é a grande vocação de Ribeirão Preto, apresentará resultados melhores nos próximos meses. Essa questão foi sazonal, mas o avanço da construção civil deve ser notado e fará diferença para um desempenho ainda melhor ao longo de 2011", disse.

Agronegócio

Os únicos setores a registrarem, ao longo dos últimos 12 meses, desempenho negativo na geração de postos de trabalho têm relação com o setor agrícola.

Embora seja conhecida como capital do agronegócio, o setor agropecuário teve, no período, uma redução de quase 18%.

Esse número representa 423 postos de trabalho a menos. Essa realidade, por sinal, é diametralmente oposta ao que se observa em todo o País, já que o Ministério do Trabalho divulgou que, entre os mais de 215 mil postos de trabalhos gerados no Brasil em junho, mais de 75 mil, ou um terço do total, é proveniente do setor.

Fonte: DCI - SP

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