Construção emprega mais que indústria de transformação em julho
Construção civil criou 25.632 empregos com carteira assinada no mês, enquanto indústria da transformação teve saldo de 23.610 postos
17 de agosto de 2011 - A construção civil criou 25.632 empregos com carteira assinada no mês passado e superou o volume de contratações da indústria da transformação, responsável por um saldo de 23.610 novos postos de trabalho formal, já descontadas as demissões. Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado há pouco pelo Ministério do Trabalho.
"O resultado da construção civil em julho foi muito bom", avaliou o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. De acordo com ele, o período de seca em vários Estados brasileiros contribuiu para a aceleração do setor.
No caso da indústria de transformação, o único segmento a apresentar um volume de desligamentos maior do que o de admissão foi o de borracha, fumo e couro. O saldo do setor ficou negativo em 3.308 postos em julho e explica-se, conforme o ministro, por motivos sazonais. "As atividades de fumo apresentaram um resultado negativo, principalmente nos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul", considerou.
Nos demais, as contratações superaram as demissões formais no mês passado. A indústria de produtos alimentícios criou 6.137 postos; a indústria química, 4.006 vagas e a de calçados, 3.738 postos. A indústria de material elétrico e de comunicação foi responsável pela geração de 2.717 vagas, enquanto a de material de transporte, por 2.479 e a de produtos minerais não metálicos, por 2.473. A indústria mecânica criou 2.021 postos no mês passado.
Fonte: O Estado de São Paulo