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Construtoras reclamam da falta de mão-de-obra no município

Texto: Redação AECweb

Uberada, em Minas Gerais tem muitos loteamentos sendo construídos e falta de mão de obra especializada é um agravante


20 de outubro de 2010 - Levantamento realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) apresentou alta no Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). O índice teve elevação de 0,12% na primeira prévia deste mês, após registrar aumento de 0,08% na primeira prévia de setembro. As altas de preço na construção civil na primeira prévia deste mês foram registradas em cimento portland comum (0,91%) e tijolo/telha cerâmica (0,93%), além de outros produtos.

O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Uberaba, Nagib Galdino Facury, afirmou que o preço da construção não está mais caro e que o setor espera um crescimento de 12%. "O cenário de Uberaba mudou completamente, hoje grande parte dos loteamentos estão sendo construídos. Apenas alguns fatores trazem certa inflação para o setor, como materiais cerâmicos e alguns outros. Porém,o principal agravante é a falta de mão-de-obra", afirma.

Segundo ele, é necessário criar um programa de qualificação para profissionalizar as pessoas interessadas em trabalhar na construção civil. "O valor da mão-de-obra no setor subiu muito. Temos salários representativos, porém, faltam bons trabalhadores", conta. Nagib também defende a necessidade de reciclagem e credenciamento dos trabalhadores no ramo, para uma possível identificação.

Ainda segundo o dirigente, muitos materiais que sobram da construção podem ser reciclados. "Esperamos formular um projeto para separação e reciclagem de materiais, mas precisamos contar com o apoio de toda a sociedade", finaliza.

Fonte: Jornal da Manhã - MG

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