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Consumo de cimento cai 0,70% no primeiro trimestre

Texto: Redação AECweb

Dados indicam desaquecimento do setor de construção civil, que estava em alta

19 de julho de 2011 - A Fundação Cepro divulgou através da Conjuntura Econômica Trimestral, dados referentes ao consumo de cimento no Piauí, onde apresentou queda de -0,70% no 1º trimestre de 2011, se comparado com o mesmo período do ano anterior. O consumo de cimento apresenta-se como indicador da atividade industrial por refletir diretamente o comportamento da construção civil, segmento que contribui de maneira expressiva para a geração de divisas e postos de emprego formal para a economia piauiense.

De acordo com o boletim analítico da Fundação, ocorreu decréscimo nos meses de fevereiro (-16,24%) e março (-8,68%). Somente o mês de janeiro do corrente ano mostrou crescimento de 16,24%. A região Nordeste mostrou incremento de 7,73%, com o total de 3.061.096t. O Brasil sofreu incremento de 7,78%, e a região Norte foi a que mais cresceu (19,65%), seguida da região Sul (13,92%) e Nordeste (7,73%).

Segundo o economista da Fundação Cepro, José Manuel Moedas, essa queda no consumo de cimento nos três primeiros meses do ano não era esperada pelo mercado da construção civil do Estado, mesmo ela sendo um reflexo da diminuição no início do ano de programas governamentais de moradia.

"O que estamos percebendo é uma reação que será verificada nos resultados do segundo trimestre desse ano e, com mais ênfase, no segundo semestre de 2011", explica o economista.

O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Piauí (Sinduscon), Raimundo Ipiapina, atribuiu a queda à paralisação de várias obras administradas pelo Governo do Estado e ainda a redução do ritmo de obras da Prefeitura de Teresina, após a mudança na administração municipal.

"Nos primeiros meses do ano, várias obras estaduais estavam paralisadas e só foram retomadas agora em junho. Isso vai refletir nas próximas pesquisas", ressaltou Ibiapina. Ele lembrou também que a Prefeitura de Teresina intensificou o ritmo das obras a partir de março e há perspectiva de maior demanda, com a construção do viaduto da Avenida Higino Cunha e ainda as obras do Lagoas do Norte. "Não há desaquecimento da construção civil; pelo contrário. Com o PAC2, vamos ter mais demanda no setor", concluiu o empresário.

Fonte: O Dia - PI


 


 


 

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