Cresce em 3,43% número de empregos na construção civil, diz Sinduscon
Texto: Redação AECweb/e-Construmarket
Mesmo com o crescimento, o setor registrou ritmo menor que o verificado no primeiro semestre de 2012
05 de agosto de 2013 - O número de trabalhadores no setor de construção civil cresceu 3,43% no primeiro semestre, com a abertura de 115,7 mil vagas, de acordo com pesquisa divulgada sexta-feira (2) pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV). Apesar da expansão, o crescimento do emprego no setor mostrou ritmo menor que o verificado no primeiro semestre de 2012, quando houve abertura de 193,4 mil postos, uma alta de 6,09%.
Em junho, o número de empregados avançou 0,09% em relação a maio, com a contratação de 3,1 mil trabalhadores. Já em maio foram registradas 1.751 demissões, baixa de 0,05% ante abril. No acumulado dos últimos 12 meses terminados em junho, a alta ficou em 0,52%, o que representa a contratação de 18 mil empregados.
O setor chegou ao fim de junho com 3,489 milhões de trabalhadores em todo País. O Sudeste concentrava 1,764 milhão de trabalhadores; seguido pelo Nordeste (726,3 mil); Sul (492,8 mil); Centro-Oeste (288,1 mil) e Norte (217,8 mil).
Valor do metro quadrado
Já o preço médio por metro quadrado dos imóveis residenciais no País subiu 1,1% no mês de julho ante junho, chegando a R$ 6.900. Nos primeiros sete meses do ano, a alta foi de 7,3%, enquanto nos últimos 12 meses encerrados em julho, houve aumento de 12,0%. Os números fazem parte do Índice Fipezap, divulgado sexta-feira (2). O levantamento é realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
A alta de 7,3% até julho mostra que os preços das habitações subiram mais que o dobro da inflação no período, de quase 3,2%, considerando dados do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPCA). As maiores altas no ano foram verificadas nas cidades de Curitiba (18,5%), Vitória (10,1%) e do Rio de Janeiro (9,3%). A cidade de São Paulo, maior mercado imobiliário do País, registrou aumento de preços em linha com a média geral, de 7,3%.
O crescimento persistente nos valores das moradias vem ocorrendo porque o mercado imobiliário não foi contaminado pelo cenário adverso da economia brasileira, marcado por inflação alta, taxa básica de juros (Selic) em ascensão e baixo desempenho do Produto Interno Bruto (PIB). "O mercado imobiliário se descola do restante da economia em vários aspectos, o que explica a resistência dos preços", disse o economista Eduardo Zylberstajn, coordenador do Índice Fipezap.
O Índice Fipezap mostra também que houve uma interrupção no movimento de queda no ritmo de crescimento dos preços dos imóveis. Até julho de 2012, a alta média nacional acumulada em 12 meses foi de 17,1%. Em janeiro de 2013, desacelerou para 13,5%, e em abril, para 11,9%. Depois disso, a subida dos preços se manteve estável, sem esfriar como nos meses anteriores.
Fonte: DCI
05 de agosto de 2013 - O número de trabalhadores no setor de construção civil cresceu 3,43% no primeiro semestre, com a abertura de 115,7 mil vagas, de acordo com pesquisa divulgada sexta-feira (2) pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV). Apesar da expansão, o crescimento do emprego no setor mostrou ritmo menor que o verificado no primeiro semestre de 2012, quando houve abertura de 193,4 mil postos, uma alta de 6,09%.
Em junho, o número de empregados avançou 0,09% em relação a maio, com a contratação de 3,1 mil trabalhadores. Já em maio foram registradas 1.751 demissões, baixa de 0,05% ante abril. No acumulado dos últimos 12 meses terminados em junho, a alta ficou em 0,52%, o que representa a contratação de 18 mil empregados.
O setor chegou ao fim de junho com 3,489 milhões de trabalhadores em todo País. O Sudeste concentrava 1,764 milhão de trabalhadores; seguido pelo Nordeste (726,3 mil); Sul (492,8 mil); Centro-Oeste (288,1 mil) e Norte (217,8 mil).
Valor do metro quadrado
Já o preço médio por metro quadrado dos imóveis residenciais no País subiu 1,1% no mês de julho ante junho, chegando a R$ 6.900. Nos primeiros sete meses do ano, a alta foi de 7,3%, enquanto nos últimos 12 meses encerrados em julho, houve aumento de 12,0%. Os números fazem parte do Índice Fipezap, divulgado sexta-feira (2). O levantamento é realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
A alta de 7,3% até julho mostra que os preços das habitações subiram mais que o dobro da inflação no período, de quase 3,2%, considerando dados do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPCA). As maiores altas no ano foram verificadas nas cidades de Curitiba (18,5%), Vitória (10,1%) e do Rio de Janeiro (9,3%). A cidade de São Paulo, maior mercado imobiliário do País, registrou aumento de preços em linha com a média geral, de 7,3%.
O crescimento persistente nos valores das moradias vem ocorrendo porque o mercado imobiliário não foi contaminado pelo cenário adverso da economia brasileira, marcado por inflação alta, taxa básica de juros (Selic) em ascensão e baixo desempenho do Produto Interno Bruto (PIB). "O mercado imobiliário se descola do restante da economia em vários aspectos, o que explica a resistência dos preços", disse o economista Eduardo Zylberstajn, coordenador do Índice Fipezap.
O Índice Fipezap mostra também que houve uma interrupção no movimento de queda no ritmo de crescimento dos preços dos imóveis. Até julho de 2012, a alta média nacional acumulada em 12 meses foi de 17,1%. Em janeiro de 2013, desacelerou para 13,5%, e em abril, para 11,9%. Depois disso, a subida dos preços se manteve estável, sem esfriar como nos meses anteriores.
Fonte: DCI