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Cresce uso da capacidade de operação na construção

Texto: Redação AECweb

Indicador cresceu em abril tanto nas grandes quanto nas pequenas empresas

25 de maio de 2012 - A capacidade de operação das empresas do setor de construção subiu dois pontos percentuais em abril, atingindo 72%, em média, contra 70% em março, segundo dados da Sondagem Indústria da Construção de abril da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O indicador de utilização da capacidade de operação (UCO), que mede o volume de recursos, mão de obra e maquinário usados pela empresa, cresceu em abril tanto nas grandes quanto nas pequenas empresas. Nas construtoras de grande porte, a UCO aumentou de 73% em março para 75%  mês passado. Nas empresas de pequeno tamanho, a UCO se elevou de 63% para 66% entre um mês e outro. Nas médias empresas, o indicador se manteve estável em relação a março, repetindo 70%.

O crescimento da UCO foi acompanhado pelo indicador de atividade do setor em relação ao usual – ou seja, na comparação com a média do mesmo mês de anos anteriores. Enquanto o nível de atividade em relação ao usual em março registrou 48,5 pontos, apontando queda, em abril o indicador assinalou 49,9 pontos, mostrando que a atividade está igual ao habitual para o mês. De acordo com a metodologia da pesquisa, o indicador varia de zero a 100 pontos e valores acima de 50 pontos indicam crescimento.

O economista da CNI Danilo Garcia informa que a melhora da atividade não foi homogênea entre os portes de empresas. Enquanto o nível de atividade nas grandes ficou acima do usual, com 52,4 pontos, as pequenas e médias ficaram abaixo, com 46,6 e 47,7 pontos,  respectivamente. “O início de ano foi fraco para o setor e a recuperação observada em abril está sendo puxada pelas grandes”, destaca Garcia.

Na comparação com março, a atividade em abril também se manteve estável, com indicador em 50,6 pontos. Já em relação ao nível de empregados, em abril  o setor da construção registrou 51 pontos, sinalizando crescimento no número de vagas de trabalho frente a março.

Vale lembrar que em maio, as expectativas para os próximos seis meses continuam positivas, mas o otimismo dos empresários caiu pelo terceiro mês consecutivo. Na avaliação do nível de atividade, o índice recuou de 60,3 pontos em abril para 58,7 pontos este mês.

O indicador de novos empreendimentos e serviços decresceu de 60,5 para 58,6 pontos de um mês para o outro. Embora positiva, também se reduziu a expectativa sobre o número de empregados, de 58,9 para 57,4 pontos no período. Já o índice de compras de insumos e matérias-primas manteve-se praticamente estável, com 58,6 pontos em maio.

Fonte: Investimentos e Notícias

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