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Criciúma tem nova escola para formação na construção civil

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

Investimentos na qualificação de trabalhadores resultam em aumento da competitividade das empresas e em melhorias para a qualidade de vida dos trabalhadores

05 de setembro de 2012 - O SENAI/SC, entidade do Sistema FIESC, inaugurou na última semana, sua Escola de Construção Civil em Criciúma. Esta é a quarta unidade do SENAI que passa a contar com uma escola fixa para o setor - as demais são em Blumenau, Joinville e Balneário Camboriú. Outras quatro unidades móveis entraram em operação no início do ano e mais três fixas estão sendo construídas - em Chapecó (a ser inaugurada em 18 de setembro), Itajaí e Palhoça.

O presidente do Sistema FIESC, Glauco José Côrte, observa que os investimentos na qualificação de trabalhadores resultam em aumento da competitividade das empresas e em melhorias para a qualidade de vida dos trabalhadores. "Todo o trabalhador que passa por uma qualificação no SENAI desenvolve conhecimentos e habilidades técnicas e aumentam a segurança no trabalho", afirmou.

O diretor regional do SENAI/SC, Sérgio Roberto Arruda, observou que o bom funcionamento das novas escolas da construção civil dependem da parceria ds sindicatos de indústria, que "podem contribuir atraindo e indicando os estudantes". Convidado a ministrar a benção na nova estrutura, o bispo diocesano de Criciúma, dom Jacinto Inácio Flach, observou que cabe à sociedade por inteiro garantir que as oportunidades educacionais sejam aproveitadas, "para que o país possa crescer como um todo".

O presidente do Sindicato da Indústria da Construção (Sinduscon) do Sul do Estado, Jair Paulo Savi, compartilhou a tese de que a qualificação profissional gera benefícios às empresas e aos trabalhadores - por aumentarem, respectivamente, sua produtividade e a remuneração. "Com funcionários mais especializados, teremos um aumento da produtividade e redução dos desperdícios. As empresas só têm a ganhar e os funcionários também", afirma.

A região de abrangência do sindicato (de Lauro Müller a Passo de Torres), existem 320 empresas formalizadas, que geram cinco mil empregos. Mas Savi estima que outras cinco mil pessoas atuam informalmente no setor. No Estado o setor gera em torno de 100 mil empregos.

A Escola da Construção Civil vai ocupar uma área de 220 metros quadrados, readequada, e atenderá em torno de 300 a 400 alunos por ano, em cursos de qualificação, de 160 a 300 horas-aula. Os programas atenderão as áreas de eletricidade, hidráulica, gestão (mestre de obras), alvenaria (pedreiro e servente), assentamento cerâmico, carpintaria e pintura.

Fonte: Sistema FIESC

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