menu-iconPortal AECweb

CUB | Veja como o indicador está em fevereiro de 2025

Texto: Vinícius Veloso

Confira a mais recente atualização do CUB em São Paulo e nos demais estados do país, verifique também a série histórica e acompanhe as flutuações do índice

Canteiro de obras da construção civil.

06/02/2025 | 10:50 — O Custo Unitário Básico (CUB) no estado de São Paulo em fevereiro de 2025 é R$ 2.044,29. Calculado pelo SindusCon-SP e pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o indicador teve variação de 0,23% em janeiro e acumula alta de 4,41% nos últimos 12 meses.

Considerado o índice oficial que demonstra como os custos para construtoras variam ao longo do tempo, o CUB precisa ser obrigatoriamente empregado nos registros de incorporação dos empreendimentos imobiliários. Além disso, trata-se de um indicador importante que afere as flutuações nos preços dos serviços e da mão de obra utilizados no mercado da construção civil.

Clique aqui, siga o canal do Portal AECweb no WhatsApp e receba os melhores conteúdos sobre construção civil no seu celular.

Em janeiro de 2025, o CUB teve variação nula nos custos administrativos (salários dos engenheiros). Já em relação à mão de obra, a variação foi de 0,07%. Nos últimos 12 meses, as alterações acumuladas desses dois indicadores estão em 3,11% e 4,11%, respectivamente.

Considerando os materiais, a alta dos custos observada em janeiro é de 0,47%, o que faz com que o acumulado em 12 meses seja de 4,92%.

De acordo com o SindusCon-SP e com a FGV, em janeiro, 18 itens apresentaram variações acima do IGP-M (0,27%). Com destaque para:

Nos projetos com desoneração da folha de pagamentos, o CUB apresentou variação positiva em janeiro (0,25%). Nesse grupo, o custo médio da construção paulista está em R$ 1.907,78 por metro quadrado.

Variação do CUB

Confira, na tabela abaixo, como o CUB de São Paulo variou durante os últimos meses.

PeríodoValoresVariação mensalAcumulado 12 meses
Janeiro de 2025R$ 2.044,290,23%4,41%
Dezembro de 2024R$ 2.039,530,16%4,17%
Novembro de 2024R$ 2.036,300,21%4,00%
Outubro de 2024R$ 2.032,000,37%3,91%
Setembro de 2024R$ 2.024,500,33%3,40%
Agosto de 2024R$ 2.017,890,35%3,08%
Julho de 2024R$ 2.010,790,41%2,78%
Junho de 2024R$ 2.002,490,79%2,45%
Maio de 2024R$ 1.986,731,22%2,29%
Abril de 2024R$ 1.962,690,05%2,51%
Março de 2024R$ 1.961,780,10%2,76%
Fevereiro de 2024R$ 1.959,870,10%2,47%
Janeiro de 2024R$ 1.957,890,00%2,37%

Variação do CUB em outros estados

O CUB é calculado regionalmente pelos diferentes Sindicatos da Indústria da Construção Civil, com base nos preços dos produtos e serviços ligados ao setor. Confira, na tabela abaixo, quais foram as variações mais atualizadas em cada um dos estados brasileiros.

EstadoValoresVariação mensalAcumulado 12 meses
Alagoas (AL)R$ 1.843,350,31%4,62%
Amazonas (AM)R$ 3.026,306,08%39,63%
Bahia (BA)R$ 1.981,360,08%5,16%
Ceará (CE)R$ 1.941,240,42%6,75%
Distrito Federal (DF)R$ 2.157,07-0,46%5,24%
Espírito Santo (ES)R$ 2.595,280,13%5,35%
Goiás (GO)R$ 2.489,400,27%5,26%
Maranhão (MA)R$ 1.686,74 0,01%3,83%
Mato Grosso (MT)R$ 2.996,790,44%8,73%
Mato Grosso do Sul (MS)R$ 1.669,830,00%3,34%
Minas Gerais (MG)R$ 2.284,910,15%5,37%
Pará (PA)R$ 2.120,130,53%6,41%
Paraíba (PB)R$ 1.630,740,08%3,73%
Paraná (PR)R$ 2.441,870,28%6,19%
Pernambuco (PE)R$ 2.060,860,37%6,90%
Rio de Janeiro (RJ)R$ 2.302,830,01%5,33%
Rio Grande do Norte (RN)R$ 1.963,66-0,15%0,13%
Rio Grande do Sul (RS)R$ 2.614,240,04%8,10%
Rondônia (RO)R$ 2.193,780,77%15,61%
Roraima (RR)R$ 2.548,851,00%12,09%
Santa Catarina (SC)R$ 2.901,090,46%5,36%

Além disso, também há o CUB Brasil — média ponderada nacional calculada para servir como referência para os preços regionais. A atualização mais recente é a de novembro de 2024, quando o CUB Brasil ficou em R$ 2.186,05, tendo variado 0,45% em relação a outubro e com acumulado de 5,74% em 12 meses.

Veja também:

Detalhes do CUB SC

Por que o CUB é importante?

Instituído pela Lei Federal 4.591/64 (artigo 54), o CUB apresenta os valores de referência para a execução de projetos imobiliários por metro quadrado. Cada SindusCon tem até o dia 05 do mês para divulgar a atualização do índice, que auxilia as construtoras durante a estimativa dos principais itens do orçamento. Vale destacar que o indicador apresenta o custo parcial da obra, ou seja, não leva em conta investimentos adicionais como fundações, rebaixamento de lençol freático, equipamentos e instalações, além de outras atividades e serviços complementares.

x
Gostou deste conteúdo? Cadastre-se para receber gratuitamente nossos boletins: