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Distratos e novas tendências marcaram a Convenção Secovi 2018

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

Realizado na sede do Sindicato, o evento teve três dias de duração e abordou temas como fintechs, coworking, perspectivas sobre o país e visitas técnicas. Entenda


Sede do Mercado Livre foi um dos locais que receberam a visita técnica (crédito foto: Pregnolato & Kusuki /divulgação: Galeria da Arquitetura)

29/08/2018 | 12:32 – Realizada entre os dias 26 e 28 de agosto, na sede do Sindicato da Habitação Secovi-SP, a Convenção Secovi 2018 contou com 22 painéis e duas visitas técnicas coordenadas pelo grupo de Novos Empreendedores do Sindicato da Habitação (Secovi-NE).

Visita técnica

O evento começou no domingo (26) com a visita técnica a 2 empreendimentos: Edifício Santos Augusta (Alameda Santos, 2.159 – Jardim Paulista – São Paulo) e a sede do Mercado Livre (Av. das Nações Unidas, 3003 – Osasco). O primeiro demonstra a sofisticação e sustentabilidade, enquanto o segundo é um exemplo de retrofit sustentável. Cerca de 45 pessoas participaram da visita, coordenada pelo grupo de Novos Empreendedores do Secovi-NE.

Painéis

O início da convenção foi um debate sobre o futuro do país, onde Denis Rosenfield, professor e filósofo, reforçou a descentralização da disputa em dois partidos e o aumento da influência das redes sociais no cenário eleitoral. Flavio Amary, presidente do Secovi-SP, ressaltou a importância de uma definição no cenário político, a fim de aumentar a confiança a longo prazo para melhorar a condição do mercado imobiliário. “Há oportunidades formidáveis para explorar. Basta ver o número de moradias que precisamos construir para vencer o déficit habitacional. [...] O que nos atrapalha é a instabilidade no curto prazo”.

Eduardo Pricladnitzki, sócio da Wikihaus, incorporadora colaborativa, e Lucas Obino, sócio fundador da Urbe.me, empresa de investimento imobiliário por Crowdfunding, falaram durante o painel “Novos negócios para uma nova era”. Eduardo ressaltou a importância da colaboração em projetos e como isso pode ser benéfico para a construção civil. Lucas afirmou que existe uma necessidade do mercado em descomplicar o investimento imobiliário e que uma das soluções para isso pode ser a criação de fintechs.

A estrutura dos coworkings também foi debatida durante o evento. O painel “WeWork: a empresa que decodificou o que pensa a nova geração e hoje vale US$ 20 bilhões”, teve como palestrante Ary Krivopisk, diretor de Real Estate da empresa para a América Latina, que dissertou sobre o conceito e a importância da estrutura de coworking.

O painel “Distratos: causas, efeitos e consequências e a legalidade das transações digitais”, trouxe para o debate os dois lados da moeda: Melhim Chalhub, advogado especializado em Direito Privado, lembrou que o setor imobiliário busca preservar a Lei nº 4.591/1964. Já o grupo consumerista, leva o tema para uma solução pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). Amary afirmou que o Secovi tem como objetivo uma lei que desestimule o rompimento dos contratos.

O painel também debateu a legitimidade dos contratos assinados digitalmente. O advogado Renato Opice Blum afirmou que os documentos digitais possuem autenticidade e confiabilidade, e declarou que os cartórios sentirão forte impacto.

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