Edifícios mais sustentáveis
Mercado avança rumo à certificação e já oferece mais soluções em prédios residenciais
29 de maio de 2009 - O tema Sustentabilidade aportou na mostra de arquitetura e decoração deste ano. No mercado imobiliário, continua avançando, mas a passos mais largos nos edifícios comerciais.
De acordo com o Green Building Council (GBC), ONG que certifica os denominados prédios verdes, baseada em cerca de 60 critérios, entre eles a redução do consumo de água e energia desde o início da obra, hoje já existem 123 prédios certificados no País, sendo 86 no Estado de São Paulo, e 75% deles, comerciais.
"Em 2005 eram apenas quatro edifícios. Em 2006, esse número já dobrou, e, em 2007 e 2008, cresceu 82,8% e 53,93%, acompanhando o bom momento do mercado", diz Nelson Kawakami, diretor executivo do GBC Brasil.
Ele afirma que o mercado também sentiu o impacto da crise econômica, e o número de registros diminuiu. Foram 21 prédios certificados este ano.
Por ser um mercado ainda incipiente, o GBC não trabalha com estatísticas, mas estima que os prédios verdes valorizem em até 25% o preço do aluguel e venda e reduzem em cerca de 30% o custo do condomínio, com a redução do consumo de energia e água. Com relação ao custo das unidades, dependendo do grau de sustentabilidade, podem ser de 5% a 10% mais caras.
"Os prédios aproveitam janelões e escritórios integrados sem paredes, que contribuem para a eficiência energética, bem como elevadores inteligentes e resíduos de elementos reciclados", exemplifica Kawakami.
A falta de certificação não quer dizer que não existem mais prédios residenciais sustentáveis, feitos por incorporadoras especializadas como Ecoesfera e Pedra Branca, além da Even.
A Ecoesfera, por exemplo, tem apenas um edifício na Capital em processo de certificação, o EcoLife Independência, no bairro do Ipiranga, mas já são 23 prédios sustentáveis na cidade. O custo da certificação ainda pesa, bem como a implementação de soluções necessárias.
O empreendimento apresenta soluções diferenciadas, como varanda com churrasqueira limpa, janelas com brises - que permitem aproveitamento da luz solar - e torneiras com temporizador. As unidades custam a partir de R$ 190 mil.
Fonte: Jornal da Tarde - SP
29 de maio de 2009 - O tema Sustentabilidade aportou na mostra de arquitetura e decoração deste ano. No mercado imobiliário, continua avançando, mas a passos mais largos nos edifícios comerciais.
De acordo com o Green Building Council (GBC), ONG que certifica os denominados prédios verdes, baseada em cerca de 60 critérios, entre eles a redução do consumo de água e energia desde o início da obra, hoje já existem 123 prédios certificados no País, sendo 86 no Estado de São Paulo, e 75% deles, comerciais.
"Em 2005 eram apenas quatro edifícios. Em 2006, esse número já dobrou, e, em 2007 e 2008, cresceu 82,8% e 53,93%, acompanhando o bom momento do mercado", diz Nelson Kawakami, diretor executivo do GBC Brasil.
Ele afirma que o mercado também sentiu o impacto da crise econômica, e o número de registros diminuiu. Foram 21 prédios certificados este ano.
Por ser um mercado ainda incipiente, o GBC não trabalha com estatísticas, mas estima que os prédios verdes valorizem em até 25% o preço do aluguel e venda e reduzem em cerca de 30% o custo do condomínio, com a redução do consumo de energia e água. Com relação ao custo das unidades, dependendo do grau de sustentabilidade, podem ser de 5% a 10% mais caras.
"Os prédios aproveitam janelões e escritórios integrados sem paredes, que contribuem para a eficiência energética, bem como elevadores inteligentes e resíduos de elementos reciclados", exemplifica Kawakami.
A falta de certificação não quer dizer que não existem mais prédios residenciais sustentáveis, feitos por incorporadoras especializadas como Ecoesfera e Pedra Branca, além da Even.
A Ecoesfera, por exemplo, tem apenas um edifício na Capital em processo de certificação, o EcoLife Independência, no bairro do Ipiranga, mas já são 23 prédios sustentáveis na cidade. O custo da certificação ainda pesa, bem como a implementação de soluções necessárias.
O empreendimento apresenta soluções diferenciadas, como varanda com churrasqueira limpa, janelas com brises - que permitem aproveitamento da luz solar - e torneiras com temporizador. As unidades custam a partir de R$ 190 mil.
Fonte: Jornal da Tarde - SP