Em ritmo menor, emprego cresce na construção
No ano, o aumento é de 9,44% e nos últimos 12 meses, foram 223.293 a mais (+7,77%)
25 de outubro de 2011 - O nível de emprego na construção civil brasileira cresceu 1,27% no mês de agosto em relação a julho, com a contratação de mais 38.770 trabalhadores com carteira assinada. No ano, o aumento é de 9,44% e nos últimos 12 meses, foram 223.293 a mais (+7,77%). É o que mostra a pesquisa mensal feita pelo SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) com a FGV.
Já em agosto de 2010, a construção civil brasileira havia empregado mais 48.576 trabalhadores, o que significou alta de 1,75% no nível de contratações do setor em relação a julho. Com isso, o nível de emprego do setor registrava aumento de 14,76% empregos formais no ano passado. No total de 12 meses, a alta era de 16,51%, ou mais 399,5 mil empregados formais.
Para o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, "os dados demonstram que a construção segue crescendo, embora em um patamar menos vertiginoso do que em 2010. Isto significa que o setor continua aquecido e está ascendendo de forma mais gradual."
Brasil – Com as novas contratações, a construção brasileira empregava um total de 3.096.470 trabalhadores com carteira em agosto. Destes, cerca de 1.585.439 estavam no Sudeste; 646.340 no Nordeste; 431.833 no Sul; 245.379 no Centro-Oeste e 187.479 no Norte.
Em agosto, o emprego na construção cresceu em relação a julho em todas as regiões. Confira: Norte (+2,62%), Nordeste (+1,53%), Sudeste (+0,96%), Sul (+1,34%) e Centro-Oeste (+1,42%).
Estado de São Paulo – A construção contratou mais 4.350 trabalhadores em agosto (+0,54%), no Estado de São Paulo. Em 2012, foram contratados mais 56.358 (+7,54%) e em 12 meses 46.471 (+6,13%) no Estado. Na capital paulista, foram contratados em agosto mais 1.881 trabalhadores (+0,51%).
Até o final de agosto, as empresas paulistas já somavam 804.253 empregados com carteira assinada. Entretanto, as regiões de São José dos Campos e Bauru apresentaram uma queda no nível de emprego.
Fonte: Sinduscon - SP