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Entulhos da Construção civil têm nova destinação

Texto: Redação AECweb

Soluções como a reciclagem têm produzido mudanças que, além de sustentáveis, são econômicas

23 de abril de 2010 - Os problemas com o lixo da construção civil estão além de uma simples preocupação. Na área da construção, o destino de resíduos gerados por obras é um dos assuntos que tem feito a Prefeitura de Cuiabá atuar de forma ecologicamente responsável.

Atualmente, os aterros ainda são muito usados para colocação das sobras da construção civil. Entretanto, soluções como a reciclagem têm produzido mudanças que, além de sustentáveis, são econômicas.

As transformações são o reflexo do que comprova a pesquisa realizada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com o Instituto de Estudos da Religião (Iser), em 2006, que registrou que a conscientização do brasileiro em relação ao meio ambiente aumentou 30% nos últimos 15 anos.

É nesta direção que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano em parceria com a Secretaria de Infra- Estrutura está implantando uma solução para os resíduos de construção em Cuiabá.

O projeto tem respaldo na lei municipal n.4949/2007, que institui o Sistema de Gestão Sustentável de Resíduos da Construção Civil e Resíduos Volumosos que contempla a implantação pelo Município, de 24 eco pontos, que servirão para destinação de entulhos até 1 m³ sem ônus para o pequeno gerador.

O Secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Archimedes Pereira Lima Neto, acrescenta que para o recebimento e reciclagem do entulho dos médios e grandes geradores, o Município através de processo licitatório, concedeu a concessão para a realização dos serviços à Empresa Eco Ambiental que já se encontra funcionando na antiga Rodovia Emanuel Pinheiro, no bairro Jardim Vitória, atrás da Fundação Bradesco.

Entre as grandes vantagens da Prefeitura de Cuiabá para implantação do projeto está reduzir os custos nos intermináveis serviços de coleta e aterramento de entulho, contribuir para a redução de doenças endêmicas e a implantação de uma nova Política de Educação Ambiental visando mudanças de comportamento, junto às empresas transportadoras, aos municípios, e as escolas.

Fonte: Gazeta Digital - MT

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