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Estudo da ATA mostra níveis de emissões de carbono na construção civil

Texto: Redação AECweb

Segundo os dados do World Resources Institute, atualmente o Brasil ocupa a quinta posição entre os países que mais emitem carbono no mundo

28 de julho de 2009 - Estudo realizado pela Ativos Técnicos Ambientais (ATA) mostrou dados sobre o nível de emissões de carbono na construção civil brasileira. A pesquisa aponta emissões de obras comerciais e residenciais em todas as fases da construção, da demolição à construção e uso.

Stefan Neuding, presidente da Stan Empreendimentos Imobiliários, um dos defensores da construção de prédios com a gestão de carbono acredita que esta iniciativa pode beneficiar o meio ambiente.

"As emissões de Carbono no período da construção são maiores do que o emitido durante a vida útil do empreendimento. A produção de ferro-gusa, aço e cimentícios representam juntos 49% (quase a metade) das emissões do setor de energia."

Segundo dados do World Resources Institute, atualmente o Brasil ocupa a quinta posição entre os países que mais emitem carbono no mundo. O carbono é responsável por cerca de 60% do aquecimento e sua permanência na atmosfera é de pelo menos uma centena de anos.

Vale lembrar, entre as possíveis medidas para minorar os efeitos deflagrados por determinados insumos da construção civil nacional, que a madeira preservada faz parte do rol das soluções.

Apenas para dar uma ideia, enquanto a produção de metais e concreto para construção demanda altas taxas de energia, a madeira requisita bem menos e vem da fábrica mais limpa do planeta: a floresta.

Além disso, madeira sequestra carbono da atmosfera e o mantém armazenado na forma de estruturas de telhados e esquadrias, por exemplo, e é o único material construtivo 100% renovável. Enquanto sua produção demanda apenas o 0,8 quilogramas equivalentes de carvão (Kg EC) por tonelada, segundo dados do LNEC português, a de aço demanda 1000 Kg EC e a de cimento 260 Kg EC.

Fonte: Informativo ABPM

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