Governo ampliará projetos do Minha Casa, Minha Vida, diz CBIC
Programa habitacional ganhará novas regras, além de ajustar os preços dos imóveis e a faixa salarial de acesso dos mutuários
04 de janeiro de 2011 - A segunda etapa do programa habitacional Minha Casa Minha Vida vai ampliar, de 500 para até 4 mil, o número de unidades por projeto.
Isso deve baratear o custo da obra para as construtoras, mas vai demandar mais investimentos em infraestrutura e deslocar o programa para a periferia, pela escassez de terrenos nos grandes centros urbanos. A informação é do presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão.
"Esse aumento vai criar verdadeiros bairros com o Minha Casa", disse Simão. Ele lembrou que a meta de 1 milhão de contratos foi atingida no governo de Luiz Inácio da Silva. E que a meta do governo Dilma Rousseff é adicionar 2 milhões de unidades, até 2014.
Ele elogiou o fato da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, ter carregado o Minha Casa Minha Vida e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), da Casa Civil para sua pasta.
"Ela é uma gestora de mão cheia, tem uma visão técnica como engenheira e agregou competência, celeridade e mais gestão, ao herdar a coordenação do Minha Casa", quando a presidente Dilma deixou a Casa Civil em março deste ano, para se lançar à campanha eleitoral. "É uma trabalhadora muito séria", acrescentou Simão sobre Miriam, que é engenheira de alimentos.
Ele disse que o programa habitacional direcionado à baixa renda ganhará novas regras neste mês, além de ajustar os preços dos imóveis e a faixa salarial de acesso dos mutuários, devido ao aumento do salário mínimo de R$ 510 para R$ 540.
O presidente da CBIC, entretanto, acha que não serão alterados os tetos do subsídio da União, que chega a R$ 27 mil para famílias com renda até seis salários mínimos em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, e até R$ 23 mil no resto do país.
Fonte: Globo Online - RJ