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Governo prevê a construção de moradias na região serrana do Rio

Texto: Redação AECweb

Sete dias depois da tragédia, o desafio agora é dar um teto para as 5.600 mil famílias desabrigadas

19 de janeiro de 2011 - Setecentos e dez corpos encontrados, pelo menos 22 mil pessoas sem casa e ainda muito trabalho pela frente. Esse é o balanço uma semana depois da maior tragédia climática do Brasil.

O local onde funcionava uma antiga fazenda foi desapropriado e vai ser usado para a construção de três mil apartamentos. Em Teresópolis, outra fazenda vai abrigar 500 novas casas, um investimento de R$ 24 milhões.

Sete dias depois da tragédia, o desafio agora é dar um teto para as 5.600 mil famílias desabrigadas nas sete cidades da região serrana. As moradias serão construídas pelo programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal, com contrapartida do governo do estado.

"A compra de terrenos é nossa, a infraestrutura é nossa, água, saneamento e compra de terreno e entra o "Minha Casa Minha Vida". Parte dos recursos é nosso, parte dos recursos é do Governo Federal", afirma o governador do estado Sérgio Cabral.

A reconstrução das cidades devastadas também terá ajuda internacional. Hoje, a presidente Dilma Rousseff se reuniu com representantes do Banco Mundial, em Brasília, para negociar a liberação de R$ 800 milhões. Duzentos milhões poderão chegar já em abril. O restante entraria nos cofres do governo do estado do Rio em outubro desse ano.

Os recursos do Banco Mundial também serão usados também para retirar moradores das áreas de risco, que podem desabar a qualquer momento. A chuva aumenta a apreensão de quem vive nesses locais.

Hoje à tarde, um temporal alagou as ruas do centro de Petrópolis. Em meio à destruição, o sentimento de quem perdeu tudo é dividido. Mistura o alívio por ter escapado com vida, a angústia de não saber para onde ir e a esperança de poder voltar para casa.

Fonte: Jornal da Globo - RJ

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