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Greve da construção civil atinge obras importantes em Teresina

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

A greve na construção civil completou na última terça-feira (5) 09 dias. Obras na capital que prestariam serviços para a comunidade estão paradas

07 de fevereiro de 2013 - A greve na construção civil completou nesta terça-feira (5) 09 dias. A principal reivindição dos trabalhadores é que o reajuste de 11% seja repassado para a categoria. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, os operários decidiram manter a greve em assembleia realizada no dia 16 de janeiro.

Segundo os sindicatos dos patrões e dos empregados a adesão à greve é superior a 80%, cerca de 20 mil operários trabalham na construção civil em Teresina e a preocupação é que é com os prejuízos causados pelo movimento caso ele se prolongue por muito tempo.

Com a greve obras públicas na capital que prestariam serviços para a comunidade estão paradas. Uma das mais importantes é o viaduto no cruzamento das Avenidas Higino Cunha com Barão de Castelo Branco, quase sete meses já se passaram e a obra ainda não foi concluída, com o movimento grevista não há ninguém trabalhando no local.

Segundo Mara Beatriz, que sofre com uma deficiência nas pernas, o acesso é ruim e a passagem pelo local pode se tornar um transtorno. “Para quem sofre de deficiência como eu, passar por aqui pode ser muito perigoso, temos que passar de um lado para o outro da avenida, além da quantidade de poeira”, disse.

Durante esta semana, houve uma reunião no sindicato dos operários, para discutir os rumos do movimento. A votação entre os trabalhadores para a permanência da greve foi unânime.

Outras obras públicas importantes com a ampliação do hospital do bairro Monte Castelo e a reforma do parque Poticabana também foram afetadas. De acordo com presidente do Sindicato da Indústria de Construção Civil (Sinduscon), André Baía, a construção civil representa 40% da geração de renda para o Piauí.

“Todos os setores sofrem com esse movimento, hospitais, pois não tem como serem ampliados, obras de mobilidade urbana estão paradas, fornecedores de material de construção, já que estão sem vender, além de toda a sociedade”, afirmou Baía.

Os donos de construtoras ofereceram 6,8% e os operários estão pedindo 11%. O presidente Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário do Médio Parnaiba (Sitricom), Antônio Rodrigues, a categoria não abre do reajuste. “Algumas empresas já fecharam acordo com a categoria e está pagando os 11% para a classe e esse pessoal que estão recebendo o novo valor tem mesmo é que trabalhar”, enfatizou o presidente.

Fonte: G1

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