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IGP-M registra alta de 1,30% em novembro

Texto: Vinícius Veloso

Com resultados de novembro, IGP-M acumulado no ano chegou a 5,55% e a 6,33% em 12 meses

Mesa com moedas empilhadas, formando um gráfico que representa a alta do IGP-M(Foto: Hordina Anastasia/Adobe Strock) 

28/11/2024 | 09:50 — No mês de novembro, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou alta de 1,30%. Divulgado na manhã desta quinta-feira (28), pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o indicador desacelerou na comparação com o último mês de outubro — quando a variação foi de 1,52%. Com esses resultados, o acumulado no ano chegou a 5,55% e a 6,33% no intervalo de 12 meses. À título de comparação, em novembro de 2023, o IGP-M registrou aumento de 0,59% e acumulava queda de 3,46% no período dos 12 meses anteriores.

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De acordo com Matheus Dias, economista do FGV IBRE, semelhante ao que aconteceu em outubro, a alta do IGP foi influenciada por commodities agropecuárias. “No IPA, os principais destaques foram a carne bovina, o milho e a soja. Assim como ocorreu no IPA, nos preços ao consumidor, as carnes bovinas continuam sendo a principal influência”, afirma o especialista, comentando que o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve desaceleração mais intensa em materiais, serviços e equipamentos, ajudando a reduzir a pressão em novembro.

Variação do INCC em novembro

O Índice Nacional de Custo da Construção teve alta de 0,44% neste mês de novembro. A porcentagem é inferior aos 0,67% registrados em outubro. Vale destacar que todos os grupos que compõem o INCC desaceleraram nas suas respectivas taxas na comparação com outubro.

  • Materiais e Equipamentos passou de 0,72% para 0,40%
  • Serviços variou de 0,70% para 0,09%
  • Mão de Obra recuou de 0,60% para 0,54%

IPA e IPC

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve expressiva elevação de 1,74% em novembro, porém a alta é menor do que os 1,94% observados em outubro. Dentro desse indicador, o grupo Bens Finais subiu 1,25%, já o de Matérias-Primas Brutas subiu 3,90%. Neste segundo segmento, destaque para a variação de itens chave, como minério de ferro, que foi de 7,20% em novembro para 2,37% em outubro; laranja, cuja taxa desacelerou de 17,55% para 7,77%; e leite in natura, que reduziu de 1,66% para -0,95%.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,07% no mês, o que representa uma desaceleração na comparação com outubro — quando a taxa foi de 0,42%. Entre as classes de despesa que compõem o índice, seis recuaram: Habitação (1,35% para -0,93%), Despesas Diversas (1,08% para 0,49%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,35% para 0,16%), Educação, Leitura e Recreação (-0,02% para -0,16%), Vestuário (0,23% para 0,04%) e Comunicação (0,14% para 0,03%).

Importância do IGP-M

Calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), o Índice Geral de Preços – Mercado afere mensalmente o nível da atividade econômica nacional, englobando seus principais setores. O número é utilizado, por exemplo, no reajuste de contratos de aluguel e de prestação de serviços. Também define as variações de tarifas públicas, tais como telefonia e energia elétrica.

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