IGP-M tem deflação em junho, mostra FGV
No ano, índice acumula alta de 3,15% e, nos últimos 12 meses, de 8,65%. Inflação no atacado seguiu o mesmo comportamento no mês.
29 de junho de 2011 - O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), conhecido como inflação do aluguel porque reajusta a maioria dos contratos de aluguel de imóveis, teve deflação em junho, variando -0,18%, contra alta de 0,43% no mês anterior, segundo informou, nesta quarta-feira (29) a Fundação Getulio Vargas (FGV). No ano, o indicador acumula alta de 3,15% e, nos últimos 12 meses, de 8,65%.
A inflação no atacado, medida pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), também caiu, passando de uma alta de 0,03% para um recúo de -0,45%. O índice relativo a bens finais variou -0,50%, em junho, contra -0,11% no mês anterior. O índice referente ao grupo bens intermediários ficou em -0,39%, em junho, ante alta de 0,44% em maio. O índice de matérias-primas brutas passou de -0,35% em maio para -0,47%, em junho. Em maio, o índice registrou variação de -0,35%.
Consumidor
Apresentando o mesmo comportamento, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve variação de -0,12%, em junho, contra 0,90% em maio. Dos sete grupos de despesa, seis tiveram decréscimo em suas taxas de variação. A maior influência partiu de alimentação (de 1,09% para -0,81%) e transportes (de 1,14% para -1,34%), com destaque para hortaliças e legumes (de 6,13% para -3,17%), frutas (de -1,13% para -6,20%) e laticínios (de 2,72% para 1,00%) e gasolina (4,08% para -3,69%) e álcool combustível (-3,61% para -13,89%).
Na mesma tendência seguiram habitação (de 0,84% para 0,45%), saúde e cuidados pessoais (de 0,89% para 0,54%), despesas diversas (de 0,49% para 0,15%) e vestuário (1,14% para 0,83%).
Na contramão, teve aceleração a variações de preços do grupos educação, leitura e recreação (de 0,22% para 0,55%), com influência partindo de passagem aérea (de 1,89%, em maio, para 16,92%).
Construção
Em junho, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) ficou em 1,43%, abaixo do resultado de maio, de 2,03%. Tiveram desaceleração: materiais e equipamentos (de 0,43% para 0,42%), serviços, de 0,53% para 0,37%, e mão de obra, (de 3,70% para 2,46%).
Fonte: G1