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Imóveis residenciais apresentam elevação de preços em março

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

De acordo com pesquisa realizada pela Abecip, o aumento foi de 1,05% no mês

foto aérea de um bairro com várias casas construídas
O cálculo do acumulado em 12 meses também registrou crescimento ao apresentar resultado de 17,43%. Em fevereiro, esse dado foi de 17,11% (Foto: Jandrie Lombard/Shutterstock)

20/04/2022 | 14:59 – Os preços dos imóveis residenciais novos apresentaram elevação em março. De acordo com uma pesquisa realizada em dez capitais brasileiras, os cálculos registraram IGMI-R (Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial) de 1,05% no mês. Em fevereiro, o índice foi de 0,82%.

O cálculo do acumulado em 12 meses também registrou crescimento ao apresentar resultado de 17,43%. Em fevereiro, esse dado foi de 17,11%, segundo a Abecip (Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), responsável pela pesquisa.

A entidade reiterou, entretanto, que apesar do crescimento, essa tendência tem se tornado mais fraca em relação ao resultado para o acumulado de 12 meses. O parâmetro para justificar a declaração foram as variações médias de trimestres contra trimestres imediatamente anteriores.

A pesquisa ainda divulgou os resultados de cada cidade pesquisada durante o mês de março: na cidade de São Paulo, os preços dos imóveis novos residenciais registraram crescimento de 1,06%, acumulando alta de 20,74% em 12 meses. Em seguida, as capitais com maiores elevações foram Brasília (1,51%), Goiânia (1,48%), Salvador (1,38%) e Rio de Janeiro (1,07%).

As capitais que registraram menores aumentos, por sua vez, foram Belo Horizonte (0,69%), Fortaleza (0,68%), Curitiba (0,61%), Recife (0,58%) e Porto Alegre (0,51%).

Quanto ao acumulado em 12 meses, o ranking ficou um pouco diferente: em segundo lugar — depois de São Paulo —, com a maior variação, está o Rio de Janeiro (19,97%), seguido de Brasília (17,46%), Salvador (14,79%), Curitiba (14,18%) e Goiânia (14,02%).

Elevações menores em 12 meses aconteceram em Porto Alegre (13,41%), Belo Horizonte (9,10%), Fortaleza (8,78%) e Recife (7,11%).

Comparação trimestral

Na comparação de cada trimestre com o anterior, houve queda na média das dez capitais pesquisadas: no terceiro trimestre de 2021 o aumento foi de 5,23%; no quarto trimestre de 2021, de 4,51%; e no primeiro trimestre de 2022, de 2,99%.

Na mesma comparação, os preços médios na cidade de São Paulo se elevaram 6,87% no terceiro trimestre de 2021; 3,99% no quarto trimestre de 2021; e 3,10% no primeiro trimestre de 2022.

Apenas São Paulo e Rio de Janeiro (que possuem as maiores elevações acumuladas em 12 meses) tiveram desaceleração no quarto trimestre de 2021 em relação ao terceiro. Todas as capitais tiveram desacelerações nos preços nominais de seus imóveis residenciais no primeiro trimestre de 2022, em comparação ao último de 2021.

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