Índice Nacional de Custo da Construção registra variação
Texto: Redação AECweb/e-Construmarket
INCC-M variou 1,37% no mês de maio
29 de maio de 2014 - O Índice Nacional de Custo da Construção - M (INCC-M) registrou, em maio, variação de 1,37%, taxa acima do resultado do mês anterior, quando ficou em 0,67%, informou a Fundação Getulio Vargas. No ano, o índice acumula variação de 3,43% e, nos últimos 12 meses, a taxa registrada é de 7,89%.
O índice relativo ao grupo Materiais, Equipamentos e Serviços subiu para 0,47%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,93%. Acumula no ano 2,94% e, em 12 meses, 6,79%. O índice correspondente a Materiais e Equipamentos registrou variação de 0,50%, após alta de 0,95% no mês anterior. A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de 0,84%, em abril, para 0,36%, em maio. Neste grupo, vale destacar a desaceleração do subgrupo projetos, cuja variação passou de 1,52% para 0,35%.
Já o índice referente à Mão de Obra teve uma alta significativa, passando de 0,42%, em abril, para 2,20% neste mês. Segundo a FGV, a aceleração foi consequência dos reajustes salariais ocorridos em Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo. O índice acumula 3,89% no ano e 8,92% nos últimos 12 meses.
Duas capitais apresentaram aceleração em suas taxas de variação: Salvador e São Paulo. Em contrapartida, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre registraram desaceleração. No Rio, o INCC-M passou de 2,73%, em abril, para 2,35%, em maio. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
Confiança tem queda novamente
Já o Índice de Confiança da Construção (ICST), também divulgado pela FGV, variou -8,7% no trimestre encerrado em maio, na comparação com o mesmo período de 2013. Esta é a terceira queda consecutiva nas comparações interanuais, e a maior queda desde agosto de 2012, quando o índice havia registrado -9,8%. Em março, o ICST foi de -3,3% e, em abril, de -5,9%.
Ainda de acordo com a FGV, a pesquisa, de uma forma geral, sugere que o nível de atividade do setor vem desacelerando ao longo do segundo trimestre de 2014 e que as perspectivas do setor são pouco favoráveis para o restante do ano.