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Inflação do aluguel acumula alta de 8,36% em 12 meses, diz FGV

Texto: Redação AECweb

Em julho, IGP-M mostrou queda, mas em menor intensidade que em junho. A deflação do índice de preços no atacado seguiu o mesmo comportamento

28 de julho de 2011 - A inflação do aluguel medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado para reajustar a maioria dos contratos imobiliários, registrou queda de 0,12% em julho. No entanto, o recuo de preços perdeu força. No mês passado, o indicador havia registrado variação negativa de 0,18%. Já a variação acumulada nos últimos 12 meses ficou em 8,36% e, no ano, em 3,03%. O levantamento foi divulgado nesta quinta-feira (28) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Em junho, o indicador acumulou alta de 3,15% no ano e, nos últimos 12 meses, de 8,65%.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), a inflação do atacado, que compõe a maior parte do IGP-M, também teve queda menos intensa, de 0,22%, contra taxa de -0,45% no mês anterior.

Apresentou o mesmo comportamento, de queda, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que também faz parte do cálculo do IGP-M. O indicador teve variação negativa, de -0,13%, em julho, contra -0,12% em junho.

Das sete classes de despesa que integram o cálculo do IPC, seis registraram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para educação, leitura e recreação (de 0,55% para -0,07%) e alimentação (de -0,81% para -0,99%), com as maiores influências partindo de passagem aérea (de 16,92% para -7,28%), show musical (de 0,62% para -2,65%), hortaliças e legumes (de -3,17% para -5,06%) e laticínios (de 1,00% para -0,32%).

Acompanharam a mesma trajetória as variações de preços de despesas com vestuário (de 0,83% para 0,50%), habitação (de 0,45% para 0,29%), saúde e cuidados pessoais (de 0,54% para 0,40%) e despesas diversas (de 0,15% para 0,05%), com destaque para roupas (de 1,15% para 0,39%), taxa de água e esgoto residencial (de 0,79% para 0,00%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,95% para 0,21%) e cerveja (de 1,67% para -0,57%).

Na contramão, teve acréscimo na taxa de variação o grupo transporte, que passou de -1,34% para 0,11%. Tiveram maior influência sobre os preços gasolina, cuja variação foi de -3,69% para -0,27%, e álcool combustível, de -13,89% para 3,29%.

Construção

Em julho, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou alta de 0,59%, abaixo do resultado de junho, de 1,43%. Os três grupos componentes do índice apresentaram desaceleração: materiais e equipamentos (de 0,42% para 0,37%), serviços (de 0,37% para 0,25%), e mão de obra (de 2,46% para 0,84%).

Fonte: G1

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