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Itaquerão: área interditada representa 5% das obras do estádio

Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

De acordo com a Defesa Civil, número corresponde a 30% do setor Leste

29 de novembro de 2013 - Após pouco mais de três horas de vistoria no Itaquerão, a Defesa Civil anunciou, na última quinta-feira, 28, que interditará apenas o local onde aconteceu o acidente de ontem e vitimou duas pessoas.

De acordo com o coordenador do órgão, Jair Paca de Lima, 30% do setor Leste do estádio, no entorno do acidente, está interditado o que corresponde a 5% de toda a obra. Ontem, logo após o acidente, o local já estava interditado.

Segundo Lima, a Odebrecht, construtora responsável pela obra, poderá pedir para a Prefeitura de São Paulo, em caráter de urgência, a autorização para continuar trabalhando no local.

O acidente

O acidente aconteceu por volta das 12h50, quando a última peça da cobertura, que estava sendo instalada no Itaquerão, desabou de um guindaste e destruiu parte da arquibancada do futuro estádio corintiano.

Há três hipóteses para o tombamento do guindaste: o afundamento do solo, um problema mecânico no veículo ou falha humana.

Hoje, não há ninguém trabalhando. Logo após o acidente, a Odebrecht anunciou que as obras estavam paralisadas até segunda, 2 de dezembro.

Ontem, o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Construção Pesada pediu a paralisação de todos os trabalhos. “Queremos que a obra seja embargada imediatamente até que seja tudo apurado”, disse Antônio Dekeredjmiam, diretor da entidade.

O novo estádio do Corinthians estava previsto para ser entregue em dezembro deste ano. Ele foi escolhido para sediar a abertura da Copa de 2014 (no dia 12 de junho) e mais quatro partidas, sendo uma das semifinais do mundial.

A chance de o Itaquerão não receber jogos da Copa, entre eles a partida de abertura, é mínima. A Folha de S.Paulo apurou que a Fifa não tem um plano B e vai aceitar o atraso no cronograma de obras do estádio.

Até a primeira quinzena de novembro, a Odebrecht afirmou que 94% da obra já estavam finalizadas.

Fonte: Valor Econômico

 

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