Ágio médio foi de 3.822%, o que representa uma arrecadação R$ 3,1 bilhões acima do mínimo fixado pelo edital. Vendas foram realizadas em três blocos: Norte, Central e Sul

O Grupo CCR arrematou o bloco Sul por R$ 2,1 bilhões e o lote Central por R$ 754 milhões. A Vinci Airports ficou com o bloco Norte, com valor de R$ 420 milhões (Créditos: divulgação/ Portal de Turismo de Porto União-SC)

09/04/2021 | 16:48 - O Governo Federal realizou, na última quarta-feira (7), o leilão de 22 aeroportos, distribuídos em 12 estados, que garantiu a arrecadação de R$ 3,3 bilhões em outorgas. O ágio médio foi de 3.822%, o que representa uma arrecadação R$ 3,1 bilhões acima do mínimo fixado pelo edital.

As vendas foram realizadas em três blocos. A Companhia de Participações em Concessões, parte do grupo CCR, arrematou o bloco Sul por R$ 2,1 bilhões e o lote Central por R$ 754 milhões, com ágio de 1.534% e 9.156%, respectivamente. A Vinci Airports ficou com o bloco Norte, com valor de R$ 420 milhões, ágio de 7.777% sobre o preço mínimo.

O Bloco Norte é composto pelos aeroportos de Manaus (AM), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Cruzeiro do Sul (AC), Tabatinga (AM), Tefé (AM) e Boa Vista (RR). O lance mínimo havia sido estipulado em 47,9 milhões.

O Bloco Sul, por usa vez, tinha valor mínimo de R$ 130,2 bilhões, e era formado pelos terminais de Curitiba (PR), Foz do Iguaçu (PR), Navegantes (SC), Londrina (PR), Joinville (SC), Bacacheri (PR), Pelotas (RS), Uruguaiana (RS) e Bagé (RS).

Já o bloco Central é composto pelos aeroportos de Goiânia (GO), São Luís (MA), Teresina (PI), Palmas (TO), Petrolina (PE) e Imperatriz (MA). O lance mínimo era de R$ 8,1 milhões.

Ao todo, os terminais recebem cerca de 24 milhões de passageiros por ano. A expectativa do Ministério da Infraestrutura é que os equipamentos recebam investimentos de R$ 6,1 bilhões pelos próximos 30 anos de concessão. Do valor total, R$ 2,85 bilhões devem ser direcionados ao bloco Sul, R$ 1,8 bilhão ao Central e R$ 1,4 bilhão ao Norte.

Leilão de 22 aeroportos garante arrecadação de R$ 3,3 bi ao Governo