Limite para o Minha Casa, Minha Vida é de R$ 170 mil
Segundo a diretora do Departamento de Habitação da Prefeitura, mudança aumentará número de beneficiados
04 de fevereiro de 2011 - O limite de valor dos imóveis para a compra por meio do programa Minha Casa, Minha Vida subiu de R$ 130 mil para R$ 170 mil. O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou, na quarta-feira, o aumento do valor dos imóveis que podem ser financiados pelo programa do governo federal. Isso deve ampliar o número de construtoras interessadas em participar.
A mudança vale para as regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro e para o Distrito Federal. No caso de Mogi, a cidade acompanha todas as medidas adotadas para a capital paulista e os valores aplicados são os mesmos. A ampliação também será aplicada aos financiamentos do programa de diminuição dos juros praticados pelo mercado imobiliário, a Carta de Crédito FGTS.
De acordo com a diretora do Departamento de Habitação da Prefeitura, Dalciane Felizardo, que realiza a interação entre o programa federal e a participação municipal, a notícia é boa, principalmente para os beneficiários que, antes, ficavam de fora do programa por causa do custo superior dos imóveis desejados. "Isso aumentará consideravelmente o número de beneficiados em Mogi", afirmou a diretora. "A ampliação fará com que o Minha Casa, Minha Vida abranja uma parcela maior da população mogiana".
Mais benefícios
Outro ponto positivo da ampliação do valor, de acordo com Dalciane, será o crescimento da adesão das construtoras e das empresas imobiliárias ao programa. "Com o valor maior, as construtoras se interessarão em negociar", disse a diretora. "Com mais negociações, é maior a probabilidade de que as empresas construam mais conjuntos habitacionais".
Entre os benefícios apontados por Dalciane pela adesão ao Minha Casa, Minha Vida, destaque-se o subsídio de até R$ 23 mil, teto concedido aos compradores que se enquadrem na faixa dos três salários mínimos, os juros menores e o seguro garantidor custeado pelo governo.
Mogi conta hoje com mais de 11 mil unidades aprovadas para os beneficiários que recebem até dez salários mínimos. Para ser um beneficiário do Minha Casa, Minha Vida, não se pode ter renda mensal superior a R$ 4,9 mil.
Fonte: Mogi News - SP